PGQP quer atrair as pequenas e médias organizações

Os empresários gaúchos, cujas organizações foram premiadas nas edições do Prêmio Qualidade RS, receberam uma incumbência do presidente do Conselho Superior, do Programa Gaúcho da Qualidade e…

Os empresários gaúchos, cujas organizações foram premiadas nas edições do Prêmio Qualidade RS, receberam uma incumbência do presidente do Conselho Superior, do Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP), Jorge Gerdau Johannpeter: difundir os conceitos de gestão de qualidade através do Sistema de Gestão Simplificado (SGS), lançado ontem em Porto Alegre. A ideia do sistema é fornecer ferramentas mais práticas para solucionar problemas de gestão. “Serão esses empresários já premiados pelo PGQP que terão a tarefa de difundir essa novidade entre seus fornecedores”, completou o presidente do Conselho Diretor do programa, Ricardo Felizzola.

O executivo disse que é muito frequente os empresários se assustarem com a metodologia de avaliação aplicada pelo PGQP, por se tratar de um sistema mais complexo e abrangente. O SGS funcionará como uma porta de entrada para a metodologia do PGQP, pois introduz o empresário nos conceitos básicos de gestão e competitividade, para que num segundo momento ele possa pensar em avaliar sua empresa conforme os moldes do PGQP, com base em conceitos de liderança, conhecimento e tecnologia. “Nossa meta inicial é de introduzir entre 200 e 300 empresas nessa proposta do SGS. Acredito que gestão é questão de cultura, algo que se traz de família”, disse Felizzola. Pelo fato de estarem muito capilarizadas, as micro e pequenas empresas acabam sendo mais difíceis de acessar. Com a participação dos próprios empresários, essa tarefa tende a se tornar mais fácil.

Durante o encontro, Gerdau aproveitou para traçar algumas metas para o futuro do programa. Como prioridades, listou a necessidade de que sejam estabelecidas políticas financeiras claras, que gerem superávits para alcançar taxas de investimentos superiores. Além disso, falou na importância de as empresas trabalharem qualidade e produtividade para maximizar o capital aplicado, com foco em inovação e empreendedorismo, em busca de competitividade sustentável.

Ricardo Felizzola aproveitou a proximidade do final de ano para destacar algumas das novidades que o programa preparou para 2011. Entre elas está a inclusão do quesito inovação entre os critérios a serem avaliados nas empresas que pretendem se credenciar no programa. “Será realizado um trabalho técnico nessas instituições para avaliar o grau de inovação adotado por elas e de que maneira essas ferramentas refletem no mundo real.”

Durante o evento, o líder do projeto Expansão Regional da IBM, Antônio Canova, apresentou a palestra Cidades Inteligentes, com foco nas possibilidades que iniciativas de inovação podem trazer de benefícios para os cidadãos e o meio ambiente. “São ideias que poderiam ser utilizadas no sentido de dar mais qualidade para setores como transportes, segurança e saúde que devem ser melhorados obrigatoriamente em função da Copa de 2014.”

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