Pleno emprego, porém precário

O cenário de pleno emprego se aproxima, mas nem por isso o mercado de trabalho não é tão favorável quanto a expressão indica. Segundo o supervisor técnico do Dieese-RS, Ricardo Franzoi, a parcela da…

O cenário de pleno emprego se aproxima, mas nem por isso o mercado de trabalho não é tão favorável quanto a expressão indica. Segundo o supervisor técnico do Dieese-RS, Ricardo Franzoi, a parcela da população ocupada de forma precária ainda é significativa. “Só na região Metropolitana de Porto Alegre há 568 mil trabalhadores na situação de informais, o que equivale a cerca de 35% da população ocupada”, argumenta, ressaltando que esse total não inclui os 109 mil empregos domésticos. Franzoi explica que este tipo de emprego também pode ser considerado precário. Tanto, que parte dos empregados domésticos busca postos mais qualificados quando a economia cresce.

Conceito

O cenário de pleno emprego que ganha corpo no Brasil é entendido como uma situação em que a parcela da população desempregada corresponderia à rotatividade de mão de obra. Ou seja, o trabalhador teria relativa facilidade para conseguir emprego ou realocar-se.

Mazela trabalhista

O supervisor técnico do Dieese-RS considera a informalidade um dos maiores problemas da economia e do mercado de trabalho. “Sua redução é crucial para que o Brasil se transforme em um país com característica de nação desenvolvida”, ressalta Franzoi.

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