Presidente do Sindicato, Paulo Kruse, se reúne com o governador José Ivo Sartori, para falar sobre a proposta de aumento do ICMS

A alternativa para as entidades empresariais é debater com os parlamentares medidas que substituem o aumento da alíquota

Na tarde desta quarta-feira, dia 19, o governador do Estado, José Ivo Sartori,…

A alternativa para as entidades empresariais é debater com os parlamentares medidas que substituem o aumento da alíquota

Na tarde desta quarta-feira, dia 19, o governador do Estado, José Ivo Sartori, recebeu no Palácio Piratini o presidente do Sindilojas Porto Alegre, Paulo Kruse, o presidente da Associação Gaúcha para o Desenvolvimento do Varejo, Vilson Noer, e o presidente da CDL POA, Gustavo Schifino. A pauta do encontro foi a proposta do governador Sartori de aumentar a alíquota do ICMS, que será entregue amanhã, dia 20, para aprovação na Assembleia Legislativa.

Além da proposta do reajuste de 17% para 18% da alíquota do ICMS, os representantes das entidades empresariais e o governador Sartori debateram outros entraves econômicos para o desenvolvimento do setor varejista. Dentre eles, o Imposto de Fronteira e a renegociação de dívidas, especialmente, para os micro e pequenos empresários.

Para o presidente do Sindilojas Porto Alegre, Paulo Kruse, a reunião foi um importante passo de abertura de diálogo entre o Governo do Estado e as entidades empresariais. “Nosso posicionamento segue o mesmo: somos contrários ao aumento de impostos e medidas que comprometam o comércio e os consumidores. Mesmo assim, saímos satisfeitos da reunião, pois acreditamos que na Assembleia Legislativa ainda temos chance de debater e reverter esse quadro”, afirma.

Gustavo Schifino, concordando com Kruse, ainda observou que o aumento de imposto não gera arrecadação e afirmou que as entidades presentes à reunião com Sartori estavam, justamente, levantando possibilidades a favor do desenvolvimento e ampliação da atividade econômica no Estado. “Estamos oferecendo novas alternativas que também gerariam impostos. Além disso, estamos propondo que sejam refinanciadas as dívidas das micro e pequenas empresas, o que levaria esperança a estes empresários”, comentou. Segundo o dirigente da CDL POA, de 2013 para cá cerca de 20 mil estabelecimentos comerciais fecharam as suas portas no RS, o que, na média, deve ter afetado a estabilidade de 40 mil famílias gaúchas, levando-se em consideração que cada um dos empreendimentos possuía apenas dois funcionários.

O presidente da Associação Gaúcha para Desenvolvimento do Varejo, Vilson Noer destacou que “saímos esperançosos deste encontro, pois acreditamos que ainda poderemos reverter a situação na Assembleia Legislativa, pois o aumento de impostos gerará perdas de arrecadação pela criação de um ambiente desfavorável. Durante este encontro, ficou ainda mais clara a sintonia total das entidades na busca de soluções para o varejo”.

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