Primeiros desafios do secretário da Fazenda

Antes mesmo de assumir o cargo, daqui a cerca de duas semanas, o futuro secretário estadual da Fazenda, Odir Tonollier, se prepara para enfrentar os primeiros desafios. Um deles é a obtenção de um…

Antes mesmo de assumir o cargo, daqui a cerca de duas semanas, o futuro secretário estadual da Fazenda, Odir Tonollier, se prepara para enfrentar os primeiros desafios. Um deles é a obtenção de um financiamento de aproximadamente R$ 2 bilhões no Banco Mundial (Bird) e no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Outra reivindicação é a pressão do funcionalismo público por reajuste salarial.

Pedido direto do governador Tarso Genro, a linha de crédito será solicitada por meio de uma carta-consulta, que será encaminhada às instituições ainda em janeiro. O valor ainda não está totalmente definido e será discutido com o governo federal. O objetivo é garantir recursos para o financiamento de ações de governo nos próximos quatro anos. Em contrapartida, os resultados da gestão do Executivo serão acompanhados diretamente pelas duas instituições. – Esse financiamento significará um respaldo ao nosso programa. O valor definitivo dependerá da nossa capacidade de endividamento. Queremos dar ênfase ao desenvolvimento econômico e social do Estado – salientou Tonollier, que participou, ontem, do programa Papo de Economia, veiculado no site ZH Dinheiro, em zerohora.com

Para enfrentar as reivindicações por melhores salários, o futuro secretário se considera preparado. Informou que está definida a criação de uma “câmara de negociações” para debater o assunto. – Temos a convicção de que as categorias pressionarão por reajuste. Teremos vários desafios. Porém, sabemos que só dar aumento não irá melhorar a situação econômica do Estado – observou.

Tonollier diz que a permanência do Partido dos Trabalhadores (PT) no Palácio do Planalto e o discurso afinado serão importantes na obtenção de verbas federais, mas reconheceu que será necessário ampliar o número de projetos encaminhados à Brasília. – Estados menores que o nosso estão apresentando mais projetos e conseguindo mais recursos com o governo. Queremos aumentar o ingresso de verbas federais, especialmente de programas como o PAC – disse.

Tonollier destacou ainda que o Estado já ocupou lugares de destaque nas listas de indicadores econômicos, porém perdeu posições nos últimos anos, e o governo Tarso Genro quer reverter essa situação. Para embasar essa meta, uma das primeiras ações do futuro governador foi a aproximação com a Agenda 2020, grupo formado com representantes da sociedade para formar diagnósticos e apresentar soluções ao Estado. Em outubro, ao receber uma carta-compromisso da Agenda 2020, Tarso defendeu a adoção de um pacto político-econômico para superar as desigualdades que impedem o crescimento estadual.

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