Quinze dicas para não errar no ponto de venda

Dicas importantes preparadas pelo Sebrae para evitar erros nos pontos de venda.

1. Sucesso x Fracasso

Uma boa localização pode representar uma grande variação no volume de negócios e ser determinante entre o sucesso e o fracasso de um empreendimento.

2. A importância do “P” de ponto

A questão da localização não pode ser dissociada dos outros componentes do marketing. Considerando os 4 PS, deve-se buscar a coerência entre o PONTO (localização), o PREÇO, o PRODUTO e a PROMOÇÃO. O P de Ponto tem caráter de vida longa, enquanto os outros “Pês” podem sofrer ajustes e serem reorientados de forma tática mais facilmente.

3. Ponto ideal

O ponto ideal é o que fica mais próximo do seu público-alvo e que mais se ajusta à proposta do negócio. Uma loja que não atenda a essas características requer investimento de muito tempo e dinheiro para garantir a sua presença no mercado.

4. No caminho do cliente

O bom ponto é aquele que fica no caminho do cliente”. É preciso analisar o traçado das ruas e avaliar se o trânsito é compatível com a atividade. Grandes avenidas com retornos e estacionamentos proibidos afastam o comprador. De modo geral, vias movimentadas adaptam-se às compras por impulso e as mais calmas à venda de produtos especializados.

5. Facilidade de acesso

O sucesso também depende da facilidade de acesso. “Uma padaria, por exemplo, deve se instalar no sentido centro-bairro, para que as pessoas possam estacionar na volta para a casa”.

6. Aspectos legais

No caso de imóveis usados é bom avaliar se a área permite a montagem de uma loja e se a reforma é viável do ponto de vista arquitetônico e financeiro. Procure informar-se detalhadamente sobre as limitações para a construção.

7. Lojas em shopping

Lojas em shopping centers pedem uma análise do perfil do público, do mix de empresas e das exigências impostas pela administração. “Uma ótima ideia em local inadequado não vinga”.

8. População

 – Verificação da renda da população;
 – Consumidores em potencial; 
 – Nível de hábitos e comportamento de compra; 
 – Locais onde são realizadas às compras 
 – Grau de fidelidade com estes locais 
 – Frequência 
 – Motivos que os levam até os locais 
 – Quais são os pontos fortes e fracos destes locais.

9. Concorrência 

– A concorrência, neste momento, deve ser avaliada em razão das suas estratégias de localização, isto é, deve ser entendida para onde tem sido geograficamente, a expansão, ou mesmo fechamento, das lojas dos seus principais concorrentes.

– Cabe destacar também que aquilo que às vezes parece “ser, mas que não é de fato. A proximidade de lojas com produtos semelhantes – concorrentes diretos – é benéfica para vários segmentos do varejo. 
Exemplo em São Paulo:
       – Rua da Consolação com comércio de luminárias; 
       – Rua Florêncio de Abreu com ferragens e ferramentas; 
       – Rua Santa Ifigênia com Material eletrônico; 
       – Rua 25 de março Comércio de tecidos; 
       – Rua São Caetano com Vestidos de noivas; 
       – Bairro dos Campos Elíseos com Comércio de autopeças.

10. O Imóvel

 – Indique a área ideal para sua loja em m2.
 – Térreo é melhor que sobrado ou prédio. 
 – Fachada livre para ser explorado visualmente – sem postes, árvores, etc. 
 – Salão fácil de ser dividido para encaixe da planta de sua loja. 
 – Imóvel limpo, arejado, com pintura nova. 
 – Bem iluminado internamente. 
 – Não deve ser área considerada perigosa no período noturno. 
 – Com bom fluxo de pessoas em frente a loja.

11. Projeto da loja

”O objetivo do projeto deve ser vender, não ganhar prêmios”.
Projetar uma loja implica na seleção de várias informações:
 – área total; 
 – volume de mercadorias; 
 – apresentação; 
 – público-alvo; 
 – tipo de expositores; 
 – iluminação; 
 – espaços para circulação; 
 – acesso; 
 – vitrine.

12 – Pensar como investimento

Pense no projeto como um investimento e não apenas como mais uma despesa para embelezar o local. Escolha o projetista por sua experiência e não apenas por seus valores estéticos.

13. Ser funcional

Um projeto deve ser funcional e atraente para provocar impacto da fachada ao interior do espaço. Funcionalidade se obtém com uma boa distribuição da área, respeitando-se a circulação do cliente e a exposição dos produtos. Enquanto o impacto visual é garantido pela decoração e coordenação dos elementos.

14. Qualidade é fundamental

O critério na escolha dos materiais e da mão de obra refletirá na percepção da qualidade dos produtos vendidos. “Um bom design pode substituir detalhes rebuscados, mas mesmo as soluções mais simples precisam ser muito bem acabadas”, avisa o arquiteto José Humberto de Oliveira.

15. Identificação com o público-alvo

O objetivo deve ser o de criar ambientes que estabeleçam uma identidade com o público-alvo. Ninguém escolhe uma loja por acaso. O consumidor vai à busca de um conceito e é isso que o projeto deve refletir.

Fonte: Sebrae Nacional

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