Saldo da abertura de novas empresas já é 7,8% maior do que o obtido em 2007

O número de novas empresas no Estado entre os meses de janeiro até setembro foi de 38.093, frente a 19.042 empresas extintas. O saldo entre as novas empresas e aquelas que fecharam as portas foi de 19.051, um…

O número de novas empresas no Estado entre os meses de janeiro até setembro foi de 38.093, frente a 19.042 empresas extintas. O saldo entre as novas empresas e aquelas que fecharam as portas foi de 19.051, um aumento de 7,8% em relação ao balanço obtido no mesmo período de 2007. Os dados constam em relatório divulgado pela Jucergs (Junta Comercial do RS). Para chegar a este indicador, fatores como o bom momento da economia brasileira e as simplificações conquistadas pelo Simples Nacional podem ter sido os principais impulsionadores desse crescimento.

Segundo avaliação do assessor econômico da Fecomércio-RS (Federação do Comércio de Bens e de Serviços do RS), Carlos Cardoso, essa marca de mais de 38 mil novos negócio implantados no RS reflete, principalmente, a capacidade empreendedora do gaúcho. “A abertura de uma empresa deixa de ser algo complicado e passou a ser desmistificado. A volatilidade existente entre novos negócios e empresas extintas só comprova que as pessoas estão arriscando mais”, acredita Cardoso.

O assessor econômico ainda explica que a unificação do pagamento de diversos impostos através do Simples Nacional e as alíquotas reduzidas para micro e pequenas empresas pode ter incentivado a formalização de muitos estabelecimentos que atuavam na ilegalidade. “Certamente o Simples foi um estímulo para estes empresários. O resultado disso é a crescente abertura de novas empresas”, diz Cardoso, que destaca que, apenas em setembro, o número da abertura de empresas chegou a 4.244.

No relatório divulgado pela Jucergs cresceu também a abertura de filiais. No período de janeiro a setembro foram 4.968 novas filiais, um número 16,9% maior do que o obtido em 2007, quando as filiais chegaram a 4.249. Conforme Cardoso, esse ritmo de expansão deve permanecer até o final do ano, mas o economista prevê uma desaceleração causada pela crise financeira mundial, que certamente poderá assustar novos empreendedores.

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