Sebrae incentiva inovação

A três anos da Copa do Mundo no Brasil, 75% das micro e pequenas empresas gaúchas ainda não identificaram ou pensaram sobre oportunidades de negócios. Quando o assunto é inovação, a preocupação é quase…

A três anos da Copa do Mundo no Brasil, 75% das micro e pequenas empresas gaúchas ainda não identificaram ou pensaram sobre oportunidades de negócios. Quando o assunto é inovação, a preocupação é quase nula: apenas 3% demonstram interesse em desenvolver novos produtos.

As áreas deficitárias de investimentos dos setores do comércio e serviços no Estado serão o foco de atuação do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-RS) nos próximos anos. Com base em uma sondagem feita no início do ano, em 400 estabelecimentos de diversas regiões gaúchas, a entidade fortalecerá projetos para sensibilizar empreendedores quanto à necessidade de planejamento e inovação para competitividade dos negócios. – A ausência de ações muitas vezes não é por desinteresse, mas por falta de informação mesmo – acredita Vitor Augusto Koch, presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-RS.

Projetos para varejo esportivo ganharão investimentos

Conforme o dirigente, 20% do orçamento dos projetos coletivos da entidade são destinados à inovação. Nos últimos dois anos, foram investidos quase R$ 30 milhões para impulsionar iniciativas pioneiras – com recursos próprios, da indústria e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do governo federal. A ideia é manter o mesmo montante de investimentos ou superá-lo até o final de 2012 – em projetos como Inova, Doutor na Pequena Empresa e Sebratec. Com orçamento anual de R$ 115 milhões, o Sebrae-RS trabalhará também no desenvolvimento do mercado, capacitação e consultorias. Uma das ideias é investir em projetos voltados ao varejo de material esportivo, despertando lojistas para as oportunidades trazidas pela Copa e pelas Olimpíadas de 2016. Outro foco será o incentivo à qualificação de trabalhadores, uma das principais dificuldades identificadas pelos empresários. – Setores como construção civil, coureiro-calçadista, metalmecânico e varejo encontram problemas para encontrar mão de obra – diz Koch.

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