Segmentação é aposta no mundo do e-commerce

O vasto mundo da internet aproxima pessoas e facilita a comunicação e, por isso, é campo propício para o comércio eletrônico, segundo especialistas. E se nas lojas físicas a diferenciação, muitas vezes,…

O vasto mundo da internet aproxima pessoas e facilita a comunicação e, por isso, é campo propício para o comércio eletrônico, segundo especialistas. E se nas lojas físicas a diferenciação, muitas vezes, é fator de sucesso, também tem sido tendência crescente o surgimento de empresas de e-commmerce segmentado, que focam em nichos específicos como vendas de tênis, camisetas, pijamas, tecidos, óculos, gravatas, etc.

A busca por novos espaços é algo natural em um mercado que vem se consolidando, avalia o professor de MBA de Varejo da FIA (Fundação Instituto de Administração) Eduardo Terra. Ele cita que não há números sobre sites segmentados, mas ele prevê que haverá cada vez mais empresas desse tipo nos próximos anos. E acrescenta que, de forma geral, o mercado tem muito a expandir. As lojas virtuais, neste ano, devem crescer 25% ante 2012 e chegar a R$ 28 bilhões de faturamento no Brasil, de acordo com a E-bit, mas representam apenas 3% do varejo total. Nos Estados Unidos, são 10%. Ainda na avaliação do especialista, a internet facilita a segmentação, porque o foco em um ramo permite ampliar o sortimento para atendimento aos clientes e as vendas on-line atingem o Brasil inteiro.

Na região

O Grande ABC não fica de fora dessa tendência. Um exemplo é a Timolico, fundada em 2012 em São Bernardo e que se dedica à venda de pijamas e moletons customizados. A fundadora, Fabiany Lima, que é mãe de gêmeas, conta que se interessou em escolher tecidos e mesclar cores para criar roupas para as filhas. Com a ajuda de uma costureira, confeccionou os primeiros modelos. As peças atraíram a atenção de amigos e ela percebeu que havia uma oportunidade de mercado.

Fabiany, que já atuava há dois anos no universo das startups (novas empresas com projetos inovadores ligados à internet) e tinha experiência em gestão empresarial, montou plataforma para que os consumidores escolham a estampa dos pijamas, dentro de opções oferecidas no site. Recebeu rapidamente apoio do programa Aceleratech, da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), que oferece suporte (em troca de 10% a 15% de participação na empresa) para a elaboração do modelo de negócios, entre outras ferramentas para se estruturar melhor.

A empresária não abre números, mas diz que 70% dos clientes que fecham a primeira compra voltam a fazer negócios no site. “Temos a preocupação com a seleção de materiais e com os fornecedores”, diz. A experiência tem sido bem sucedida e já rende frutos. Recentemente, ela lançou plataforma mobile (para tablets) em que representante de fábrica leva a coleção de produtos virtualmente para apresentar a lojistas físicos. “A ideia foi automatizar o processo de venda”, cita. Esse segundo projeto, chamado Timebox, recebeu apoio (R$ 200 mil) do programa Startup Brasil, do governo federal, e está prestes a entrar em operação.

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