Semana de mobilização pelo mÃnimo regional
Centrais sindicais devem apresentar na terça-feira proposta de 14% de reajuste. Com as centrais sindicais já mobilizadas em torno do novo reajuste do salário mÃnimo regional, e encontro marcado para a manhã…
Centrais sindicais devem apresentar na terça-feira proposta de 14% de reajuste. Com as centrais sindicais já mobilizadas em torno do novo reajuste do salário mÃnimo regional, e encontro marcado para a manhã de terça-feira na Assembleia Legislativa, e na quarta-feira, na Casa Civil, os empresários também começam a se movimentar.
Enquanto trabalhadores se unem em torno de uma proposta de reajuste de 14%,de acordo com Celso Woyciechowski,presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) do Rio Grande do Sul, os empresários defendem que o momento não comporta mais do que a reposição da inflação — nos últimos 12 meses, de 4,83% — segundo o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL-RS), Vitor Koch.
O presidente da FCDL pretende reunir os demais presidentes de federações para fazer uma visita aos deputados, na quinta-feira. Koch acredita que o Ãndice proposto pelas centrais sindicais iria gerar uma série de problemas para o setor.
– Nós temos procurado falar com cada deputado para a mostrar a situação com clareza, e deixar que ele tome sua decisão. Agora, estão tomando decisão sem saber as consequências do seu ato.
Para Woyciechowski, porém, o reajuste 14% em todas as faixas do piso regional é necessário para recompar a equiparação de 1,28 salário mÃnimo nacional, proporção que deu inÃcio ao mÃnimo regional, em 2001.
– Queremos, em quatro ou cinco anos, retomar ao mesmo patamar que o salário mÃnimo regional teve como proposta inicial. Para isso, hoje, deverÃamos ter uma recomposição de 27,46% — calcula o presidente da CUT no Estado.
No ano passado, o aumento definido para o aumento nos pisos regionais foi de 7,1%.