Entidade faz sondagem com empreendedores da capital sobre o uso do Pronampe

O Sindilojas Porto Alegre, através do seu Núcleo de Pesquisa, realizou uma sondagem com empresários e associados ao Sindilojas sobre o uso do Pronampe (Programa Nacional de Apoio Às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte), linha de capital de giro que foi estabelecida no ano de 2020 pelo governo brasileiro com a finalidade de apoiar as microempresas e pequenas empresas que sofreram os fortes impactos da pandemia do Coronavírus.

Segundo os resultados obtidos, quase metade dos respondentes, 49,3% afirmaram terem usado o Programa em algum das edições disponibilizadas até aqui (2020; 2021; 2022). Entre esses que responderam de forma positiva, cerca de 48% não pretendem estender o prazo (dos 48 meses para 72 meses). Para 35,5% estender é um bom negócio e vão aderir a esta oportunidade, e 16,1% ainda não se decidiu sobre o tema.

Há uma nova edição do Programa, a deste ano de 2023, e está parada a pedido do Ministério da Fazenda. Isso se dá pelo fato por uma séria de alterações no FGO (Fundo de Garantia das Operações), que será quem compartilhará as garantias dessas operações de crédito.

Por mais que ainda esteja pausada, a sondagem mostra que mais de 50% pretende adquirir créditos, contra apenas 17,5% que não pensam em se valer desta opção.

A razão em adquirir esse novo empréstimo foi alvo de uma das perguntas da sondagem do Núcleo de Pesquisa do Sindilojas Porto Alegre. Liderando o ranking, com 81,8%, foi a intenção de que esse valor sirva para capital de giro. Em seguida no ranking aparecem seguintes opções: Pagamento de fornecedores (27,3%), pagamento de impostos como IPTU e outros (18,2%), folha de pagamento dos funcionários (12,1%), pagamento de cartão de crédito em atraso (9,1%), entre outras citações.

Demais dados sobre os respondentes:

Se não conseguir estender o prazo do Pronampe que está usando, você corre o risco de fechar o seu negócio:

Não: 45,2%

Sim: 41,8%

Já terminei de pagar: 6,5%

Não sabe: 6,5%

 

Perfil das pessoas consultadas:

Microempresa: 44,4%

Pequena empresa: 35 %

MEI: 20,6%