Sites com pirataria e falsificação recebem 53 bilhões de visitas por ano
SÃO PAULO – Um relatório desenvolvido pela empresa de proteção de marca MarkMonitor revelou que sites operando conteúdo pirata digital e produtos falsificados geram mais de 53 milhões de visitas por ano….
SÃO PAULO – Um relatório desenvolvido pela empresa de proteção de marca MarkMonitor revelou que sites operando conteúdo pirata digital e produtos falsificados geram mais de 53 milhões de visitas por ano. Nesse mesmo ritmo, os canais que vendem produtos falsificados, incluindo medicamentos e bens de luxo, acumulam mais de 92 milhões de acessos anuais. “A quantidade de tráfego gerado por estes locais, bem como a série de locais usados para hospedar e registrá-los, indica a complexidade em encontrar uma solução para o problema mundial da pirataria on-line”, diz o estudo. A MarkMonitor estima um impacto econômico mundial de pirataria on-line e falsificação de US$ 200 bilhões anuais. A ilegalidade afeta diretamente uma ampla gama de conteúdos digitais, incluindo filmes, música, jogos, software, programas de televisão e e-books.
Segurança
“No mundo on-line, ao contrário do mundo físico, oferta e demanda são praticamente ilimitadas, por isso, é imperativo compreender ambos os canais de distribuição on-line, bem como veículos de promoção digital a fim de desenvolver estratégias de proteção eficazes”, afirma o diretor de marketing da MarkMonitor, Frederick Felman. O estudo ainda revelou que 67% dos sites suspeitos de hospedar conteúdo pirata e 73% dos sites classificados como “falsos” foram hospedados na América do Norte e na Europa Ocidental.
Intercâmbio
Fato curioso aconteceu durante a compra de produtos farmacêuticos em alguns desses sites. Os técnicos do MarkMonitor descobriram que o processamento de pagamentos e atendimento de pedidos aconteceu em outros países do que o utilizado para hospedar o site. “Estes resultados demonstram que, enquanto a infraestrutura de proteção ao usuário for defasada, o negócio da pirataria e consumo de produtos ilegais irá atravessar as fronteiras mundiais”, finaliza o estudo.