Sociedade em família ou entre amigos pode dar certo?

“É importante saber separar as coisas, pois a tendência é que quando aconteça uma ruptura nos negócios isso também afete seriamente a relação”, afirma especialista.

Se por um lado a confiança, a liberdade e a intimidade podem ajudar na realização de projetos e na tomada de decisões, por outro são estes mesmos fatores que podem colocar tudo a perder em uma sociedade entre amigos ou familiares. Pelo menos é o que acredita o consultor Eduardo Ferraz.

Segundo Ferraz, a confiança, a liberdade de dizer o que se pensa e o conhecimento dos pontos fortes e fracos do outro estão entre as grandes vantagens de trabalhar com quem é íntimo. Porém, é difícil as pessoas não misturarem amizade ou relacionamento afetivo com trabalho. “É importante saber separar as coisas, pois a tendência é que quando aconteça uma ruptura nos negócios isso também afete seriamente a relação”, afirma.

O especialista recomenda que, antes de iniciar uma parceria com o amigo, pai, filho, marido etc., é preciso fazer uma lista dos prós e contras que esse negócio acarretará. “Só valerá a pena começar, se houver muito mais “prós”, pois os riscos de tumultuar a relação são consideráveis”, afirma.

Se, já estão trabalhando juntos, e algo estiver causando desconforto é fundamental abrir o jogo o mais rápido possível e consertar antes que estrague de vez. Relevar o incômodo neste caso vai mais atrapalhar do que ajudar.

Outra dica importante é impor limites e horários. “Não se deve falar de trabalho em determinados horários e situações combinados entre os sócios. Se os negócios estiverem indo mal ou estiverem causando conflitos sérios, é melhor cessar a relação profissional, antes que ele destrua a relação pessoal”, completa Ferraz.

E no caso de não ter dado certo. O final da sociedade deve representar o final da amizade ou do relacionamento? Eduardo afirma que não, sobretudo se a sociedade for desfeita antes do ponto de ruptura ou perda total de confiança.

“Se as coisas estiverem sob controle, ótimo! Isso significa que os sócios estão sabendo separar bem as coisas e conseguem manter um negócio lucrativo, usando a sinergia proporcionada pela confiança e amizade”, finaliza.

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