Taxa de juros para crédito a empresas chega a 44% ao ano

Apesar das recentes reduções da taxa Selic (taxa básica de juros), o custo do crédito para as empresas brasileiras continua elevado. Segundo estudo realizado pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado…

Apesar das recentes reduções da taxa Selic (taxa básica de juros), o custo do crédito para as empresas brasileiras continua elevado. Segundo estudo realizado pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), no período de 17 e 27 de julho, o Santander foi o banco com a maior taxa de juros para capital de giro (44% ao ano). Em seguida, aparecem o Bradesco e o HSBC, ambos com juros de 39%. O Itaú/Unibanco, por sua sua vez, registrou taxa anual de 35%. O estudo mostrou também que os empresários que utilizaram a linha de capital de giro da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, nesse mesmo período, pagaram as menores taxa de juros, de 26% e 27% ao ano, respectivamente.

Histórico
Porém, as taxas de juros para as empresas está diminuindo com o tempo. Entre os dias 6 e 12 de novembro, o banco com a maior taxa de juros de capital de giro, no caso, o Banco do Brasil, cobrava 46% ao ano. Em outubro do ano passado (entre os dias 20 e 24), no auge da crise financeira no País, a taxa de juros mais alta do mercado chegava a 75% a.a. e era cobrada no HSBC. E a mais baixa, do Itaú/Unibanco, era de 36%.

Custo do ACC
As reduções das taxas de juros também estão acontecendo para as operações em ACC. No período entre 17 e 27 de julho, a maior taxa para esse tipo de crédito foi de 10% ao ano, do Itaú/Unibanco. Já a menor oferecida era de 6% do Banco do Brasil e do Bradesco. No ápice da crise financeira, entre os dias 20 e 24 de outubro, os juros para o ACC chegaram a 21% no Itaú/Unibanco, sendo esta a maior taxa identificada. Já a menor taxa foi de 6%, do Santander.

Spread
O spread bancário*, entre os dias 17 e 27 de julho, atingiu 31,7% a.a no Santander. A menor taxa oferecida no mesmo período foi de 15,7%, da Caixa Econômica Federal. No final do mês de março e no começo do mês de abril, a taxa do spread praticada pelo HSBC ficou em 54,1%. Já a menor, da Caixa Econômica Federal, ficou em 14,8%.

* diferença entre o quanto os bancos pagam, ao captar recursos, e o quanto cobram, ao emprestá-los

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