Um deboche em frente ao Camelódromo

Vendedores irregulares desafiam diariamente as autoridades oferecendo produtos piratas em frente ao Camelódromo, na Capital.

De relógios a DVDs, de CDs a calculadoras, a oferta é variada, e os produtos, entregues em questão de minutos, como flagrou o Diário Gaúcho nesta semana. Nas mãos, só as capas de filmes e discos. Os ambulantes agem livremente na área. Importunam pedestres e assediam clientes dos camelôs instalados no Centro Popular de Compras. Para os camelôs, que trocaram a rua por uma banca no CPC, a presença desses ambulantes na calçada é um deboche. – Esperamos que a prefeitura e a Brigada Militar façam alguma coisa – afirma o gerente administrativo do Camelódromo, Noedi Casagrande. A Brigada Militar e a Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic), no entanto, não se entendem. O titular da Smic, Idenir Cecchim, afirma que a abordagem é competência da BM. Já o major Adriano Klafke, comandante da 1ª Companhia do 9º BPM, entende que a atribuição é da prefeitura. As ações feitas em conjunto em 2008 não se repetem. O contrato não foi renovado até agora porque o Tribunal de Contas do Estado solicitou ajustes no convênio.

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