Vai investir no mercado plus size? Confira as dicas
O mercado plus size tem um potencial de crescimento que poucas marcas conseguem enxergar. E se você quer investir neste segmento, é presico estar atento a algumas dicas. As chances de sucesso são muitas! Para a indústria e para o varejo, é mais uma linha de produto a compor o mix a ser desenvolvido, produzido, estocado, […]
O mercado plus size tem um potencial de crescimento que poucas marcas conseguem enxergar. E se você quer investir neste segmento, é presico estar atento a algumas dicas. As chances de sucesso são muitas!
Para a indústria e para o varejo, é mais uma linha de produto a compor o mix a ser desenvolvido, produzido, estocado, etc., o que agrega um desafio ainda maior às suas operações, mas não dá para desprezar um público potencial equivalente a 40% da população brasileira, em busca de marcas que o valorizem”, afirma Marcelo Prado, diretor do IEMI – Inteligência de Mercado.
E para quem pretende investir no setor, Renata Poskus, digital influencer com o blog Mulherão e criadora do Fashion Week Plus Size, separou algumas dicas. Confira:
1. Estude, estude, estude
A primeira delas, embora pareça óbvia, precisa ser bastante frisada: estudar o setor. Parece óbvio, mas muitas marcas tentam entrar no segmento sem conhecer o perfil do consumidor plus size e o potencial do mercado. Assim como em qualquer negócio, é preciso saber exatamente quem se quer atingir.
2. Atente-se aos detalhes da loja
“Tem lojista que só se preocupa com o que colocará na prateleira, mas se esquece de detalhes que são irrelevantes em lojas para mulheres magras, mas são muito importantes em uma loja plus size”, afirma Renata. “O provador é um deles. Tem que ser amplo. Loja em cidade com clima quente, sem ar condicionado, pode comprometer vendas. A cliente fica desconfortável em provar roupas passando calor, apertada, claustrofóbica. Acaba comprando correndo, arrepende-se depois e nunca mais volta na loja”, explica.
Gerar uma experiência agradável de compra para uma cliente plus size nem sempre é igual a gerar uma cliente do vestuário adulto comum. E isso pode fazer toda a diferença na hora de fidelizar a cliente plus size.
3. Cuidado com o discurso
E isso envolve vários fatores. “Atenção para a vitrine, disposição de roupas pela loja, marketing olfativo e treinamento de vendedoras. Nada de papo ultrapassado: ‘tal roupa emagrece’, ‘este look te deixou mais magra’ etc”, conta Renata.
“A ideia não é transformar a cliente, mas ressaltar suas qualidades. ‘Essa blusa valorizou sua cintura’, ‘essa calça valorizou suas pernas’ etc. A mulher plus size é discriminada o tempo todo nas ruas, tem que se sentir acolhida e valorizada dentro da loja”, continua Renata.
4. Roupa bonita e de qualidade é para todo mundo
Nada de tecidos de malha, cortes retos, cores escuras. Assim como todo mundo, o público plus size também gosta de estar na moda e sentir-se bem – não importa o número do manequim. Por isso, aqui há um desafio para a indústria e para o varejo.
“A roupa hoje tem uma modelagem diferenciada. Antigamente, as roupas tinham corte de “saco de batata”, quadradona, com estampas ultrapassadas. Hoje, a moda plus size anda alinhada com a moda convencional. O que uma magra usará na nova coleção, a gorda também usará. As roupas carregam tendências e ousadia”, comenta Renata.
5. Marketing certo
Por fim, Edmundo Lima, diretor executivo da ABVTEX – Associação Brasileira do Varejo Têxtil, lembra da importância de um investimento em uma campanha correta de marketing. “Os investimentos do varejo de moda na ampliação da grade de tamanhos e modelagens dos produtos estão em evolução. O desafio das varejistas é adequar a comunicação para que não haja qualquer tipo de discriminação relacionado ao biotipo dos consumidores”, conclui.
Fonte: NoVarejo