Varejo reage e cresce 1,4% após queda de abril

Após ter recuado 1,3% em abril em razão do fim do incentivo do IPI no setor automotivo, o varejo nacional voltou a reagir em maio. Segundo o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, o movimento nas…

Após ter recuado 1,3% em abril em razão do fim do incentivo do IPI no setor automotivo, o varejo nacional voltou a reagir em maio. Segundo o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, o movimento nas lojas cresceu 1,4% em maio de 2010 na comparação com o mês anterior, já descontadas as influências sazonais. O resultado positivo do mês de maio foi puxado pela alta de 2,7% no movimento das lojas de material de construção, as quais se recuperaram da queda de 2,5% observada no mês de abril. Também contribuíram para o avanço os segmentos de veículos, motos e peças (+0,6%) e de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (+0,2%). Na direção contrária, maio registrou queda de 0,4% no segmento de combustíveis e lubrificantes e de 0,3% em tecidos, vestuário, calçados e acessórios. Por fim, o segmento de móveis, eletroeletrônicos e informática apresentou estabilidade em seu movimento no mês passado. De acordo com os economistas da Serasa Experian, fatores como o Dia dos Namorados e a Copa do Mundo – que começa no dia 11 de junho – deverão impactar positivamente o movimento varejista no final deste semestre, a despeito do atual ciclo de aperto monetário que se iniciou no final de abril. Tais reflexos restritivos dos juros mais elevados serão sentidos com maior intensidade pelo comércio varejista a partir do segundo semestre de 2010. Na comparação anual, isto é, contra maio de 2009, a alta de 11% foi puxada pelo segmento de material de construção, cujo crescimento foi de 21,2%. Em seguida, destacaram-se os setores de móveis, eletroeletrônicos e informática (crescimento de 15,6%) e o de veículos, motos e peças (alta de 15,4%). Já no acumulado dos primeiros cinco meses de 2010, a atividade do comércio registra crescimento de 11%, liderada pelos segmentos de veículos, motos e peças (21,7%) e de móveis, eletroeletrônicos e informática (18,9%), seguido de perto pelo setor de material de construção (17,3%). Apenas o setor de combustíveis e lubrificantes ainda apresenta queda neste critério de comparação (-0,8%).

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