Vendas no varejo da construção sobem 12% em maio

O varejo do setor de construção apresentou crescimento de 8% em maio em relação a abril e expansão de 12% na comparação anual, segundo pesquisa da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de…

O varejo do setor de construção apresentou crescimento de 8% em maio em relação a abril e expansão de 12% na comparação anual, segundo pesquisa da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) – entidade que representa 138 mil lojas de material de construção no país. No acumulado do ano, o segmento de material de construção cresceu 9,5% sobre o mesmo período do ano passado. “Estamos vendo que a tendência ao crescimento tem se confirmado e que 2010 tem tudo para ser o melhor ano da história para o setor da construção civil”, declara Cláudio Conz, presidente da Anamaco. Segundo os dados da entidade, a expectativa de crescimento para o setor passou de 10% para 11% neste ano. Isto aconteceu porque o setor está bastante aquecido, tanto pela manutenção da desoneração do IPI, quanto pelas obras do PAC e do Minha Casa Minha Vida. Para a Anamaco, a redução do IPI foi uma das principais responsáveis pela recuperação do setor nos últimos 12 meses, em que o crescimento registrado foi de 6,5%. “As vendas dos produtos beneficiados com a redução do imposto cresceram 20% nos últimos 12 meses. Na prática, esses materiais ficaram em média 8,5% mais baratos para o consumidor final e isso manteve o setor aquecido. Esses itens são importantes porque representam 25% do mix de uma loja”, explica Conz. Segundo ele, a manutenção da redução do imposto tem gerado ótimos resultados para o setor. “Estávamos passando por um período de antecipação de compras antes do anúncio da prorrogação da redução até o final do ano. O nosso setor funciona um pouco diferente dos demais. Material de construção não se compra por impulso, é uma compra planejada, muito bem pensada”, esclarece. “O que acontece é que, de início no ano passado, a redução não valeu para os estoques e os nossos produtos demoram, em média, de 60 a 90 dias para girarem. Em contrapartida o consumidor já estava exigindo o desconto no balcão, então os lojistas tiveram que trabalhar com preços médios. Em abril deste ano, a prorrogação completou um ano e tivemos uma experiência bastante positiva porque a venda dos produtos com IPI reduzido cresceu em média 20% e ajudou a manter o setor aquecido”, completa. As obras do PAC e do Minha Casa Minha Vida também tem ajudado a movimentar o segmento, aumentando a produção da indústria e as vendas do varejo. “Muita coisa já foi feita e o Minha Casa Minha Vida 1 e 2 são programas sem precedentes na história deste país. Mas ainda precisamos de mais crédito a juros baixos para que as pessoas continuem acreditando no sonho da casa própria”, finaliza.

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