Vestuário e eletroeletrônicos são os segmentos mais afetados pela greve

Novo levantamento do Sindilojas Porto Alegre com lojistas da Capital reafirma os dados negativos nas vendas dessa semana. Somente ontem, 30, a queda foi de, em média, 40% nas vendas na comparação com um dia…

Novo levantamento do Sindilojas Porto Alegre com lojistas da Capital reafirma os dados negativos nas vendas dessa semana. Somente ontem, 30, a queda foi de, em média, 40% nas vendas na comparação com um dia de circulação normal do transporte público. O total de perdas já ultrapassa os 50%, sendo que alguns lojistas relataram terem vendido 90% a menos nesta semana. As lojas mais afetadas são as de vestuário e eletroeletrônicos, pois seus clientes são formados em grande parte por pessoas físicas que dependem do transporte público.

Outro segmento que está sofrendo em razão da greve é o de vendas de artigos religiosos e as floras. Com a greve acontecendo durante a semana que antecede o feriado de Nossa Senhora dos Navegantes, uma das principais datas em vendas para este segmento, os donos de floras estão vendo as vendas despencarem em mais de 50%. O bairro mais afetado continua sendo o Centro Histórico da Capital.
Para os funcionários chegarem às lojas, a maioria dos empresários está buscando os trabalhadores em casa ou custeando o transporte. Caronas entre colegas também são uma alternativa. Outro problema relatado pelos lojistas é a dificuldade de entrega de produtos em domicílio, já que o trânsito da cidade está sobrecarregado.

O Sindilojas Porto Alegre divulgou que vai ingressar com Ação Civil Pública por danos patrimoniais e morais contra o Sindicato dos Rodoviários de Porto Alegre tão logo os prejuízos totais do comércio sejam computados. “Não podemos depender de uma categoria para que a Capital funcione. Muitos são os prejuízos para a população e para a cidade. O baixo desempenho do comércio não é uma questão apenas econômica, mas também social já que é um dos setores que mais emprega no País”, afirma Ronaldo Sielichow, presidente da Entidade. Sielichow reforça que o Sindicato é contra este movimento da forma como está configurado, pois é inconstitucional e tira o direito de ir e vir do cidadão. “Serviços básicos não podem ser negados à população”, finaliza.

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