Viagem reinaugura rota no Guaíba

Um tabu de meio século foi quebrado, ontem, às margens do Guaíba. A bordo da embarcação catamarã Carlos Nobre, o governo do Estado e a CatSul – empresa do Grupo Ouro e Prata – assinaram o contrato de…

Um tabu de meio século foi quebrado, ontem, às margens do Guaíba. A bordo da embarcação catamarã Carlos Nobre, o governo do Estado e a CatSul – empresa do Grupo Ouro e Prata – assinaram o contrato de concessão do serviço que promete fazer a travessia Porto Alegre-Guaíba sob a água para uma média diária estimada em 2 mil pessoas em cerca de 20 minutos.

A viagem inaugural, ontem, serviu para demonstrar o serviço, com previsão para funcionar a partir de 20 de março. Tanto a ida quanto a volta duraram pouco mais do que os 20 minutos prometidos, sem paradas. No interior do barco, os passageiros se acomodavam em poltronas, podendo admirar a vista das cidades ou as imagens exibidas por um monitor LCD. Serviço de bordo era oferecido aos viajantes.

Numa velocidade que chega a 45 km/h, o passeio atende a uma reivindicação antiga. Juntas, duas embarcações farão 28 viagens diárias entre as 6h30min e as 20h30min. – Há muitos anos esperávamos uma travessia tão tranquila. A população depende de uma estrada que tem uma ponte que sobe, mas que nem sempre desce – disse o prefeito de Guaíba, Henrique Tavares.

Quando começar a operar, o serviço tem autorização para custar R$ 7, mas o diretor-presidente da Ouro e Prata, Hugo Fleck, já estuda um preço promocional que varia entre R$ 5 e R$ 6. – Precisamos recriar a cultura do barco, pois queremos que seja um serviço para todos os públicos. A nossa grande vantagem é a pontualidade – afirmou.

Do tipo catamarã, com casco duplo, o veículo tem 18 metros e foi testado no Rio Jacuí. O modelo, com capacidade para 120 passageiros, oferece poltronas estofadas, TVs de LCD e ambiente climatizado. A CatSul está investindo cerca de 2 milhões na construção de cada catamarã. – Esse é um projeto economicamente viável e se soma à revitalização do Caís Mauá. Daqui a quatro anos, teremos uma nova realidade, com extrema valorização da região – disse a governadora Yeda Crusius.

A travessia regular aquática deixou de funcionar na década de 60, anos após a inauguração das pontes do Guaíba, em 1958. Em 1981, duas barcas chegaram a restabelecer o serviço por meses, sem sucesso.

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