Vitrines para o Natal podem fidelizar clientes
Independentemente da época do ano, os varejistas precisam pensar suas vitrines, de maneira que a parte estética e a intenção comercial funcionem de forma harmônica.
“A venda do produto é o…
Independentemente da época do ano, os varejistas precisam pensar suas vitrines, de maneira que a parte estética e a intenção comercial funcionem de forma harmônica.
“A venda do produto é o principal”, frisa o consultor de imagem e estilo Iran Marcon, completando que “mesmo assim, é preciso compor uma vitrine bonita, sem que fique muito comercial (perdendo a beleza da decoração).” No período que antecede o Natal, este cuidado merece atenção redobrada.
Segundo especialistas, caso não haja foco no conceito da marca, outros erros podem ocorrer, como excessos na decoração, prejudicando não só as vendas, mas também a fidelização de clientes. “É necessário que exista um planejamento da vitrine natalina. Mesmo nesta época, é fundamental fortalecer o conceito da marca.
Caso contrário, a consequência é deixar de aproveitar este momento para fidelizar clientes”, observa a consultora em arquitetura e comunicação visual em ambientes comerciais, Arlene Lubianca, diretora da Planobase Lubianca. Ela sentencia que sem esta estratégia, “o máximo que um lojista vai conseguir é vender para um cliente ocasional”.
Escolher um tema e, a partir deste, desenvolver algo com coerência de cores, formas e materiais que se adequem à proposta, e depois perceber como o produto se encaixa neste contexto seria uma das alternativas que Marcon sugere aos comerciantes.
“Se tem um estoque grande de produtos femininos florais, pode partir daí, dando, por exemplo, um conceito de festa lual, onde flores e palhas ajudam a remeter a esta temática”, ensina. O segundo ponto no qual é preciso prestar atenção é proporcionar opções de preços, diz o consultor.
“O Natal é a época das lembrancinhas, então funciona muito colocar kits (de meias, camisas ou outros produtos) de preço acessível, pois facilita a quem precisa dar mais de um presente. Quando optar por itens únicos, colocar uma calça ou blusa bem mais baratas também chama para a compra”.
Mas a ideia de composição de mais de uma peça com preço promocional, lembra Marcon, proporciona praticidade e conforto para o cliente que precisa distribuir mimos para uma família grande.
“”O lojista deve aproveitar este momento para sugerir a venda adicional para que o cliente não precise pensar muito, pois já tem ali um pacotinho pronto e com um presente bacana”, argumenta.
O especialista lembra que a combinação de “fartura, sofisticação e elegância” é ponto positivo em uma vitrine natalina. Alguns erros que os varejistas costumam cometer no período de Natal e Reveillon são a poluição visual e a distribuição inadequada dos produtos nas vitrines.
“Espalhar elementos natalinos sem critério, de forma que os produtos se percam no contexto, é um problema grave”, diz Marcon. “Se é loja popular, pode exagerar um pouco na decoração, mas, se o público- -alvo busca uma estética clean, tem que ir pela qualidade e não quantidade.” Outra situação que deve ser evitada pelo dono do estabelecimento “é cansar da decoração”. “Não funciona começar, no meio do processo, a substituir os itens e inventar outras coisas. A decoração de Natal tem que ser bem pensada, pois ela deve persistir até o dia 2 de janeiro”, argumenta.
Veja a Dica #7 que o Sindilojas preparou para o Natal:
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