Você vai ouvir falar muito deles

Vai ter muita tese por aí, nos próximos anos, sobre o poder da nova classe social que emerge no Brasil. Ávidos consumidores, as mulheres e os homens das classes C, D e E gastam integralmente o que ganham….

Vai ter muita tese por aí, nos próximos anos, sobre o poder da nova classe social que emerge no Brasil. Ávidos consumidores, as mulheres e os homens das classes C, D e E gastam integralmente o que ganham. Representam 31 milhões de lares, nada menos que 72 de cada cem domicílios urbanos.

Juntos, têm capacidade estimada de compra de meio trilhão de reais por ano, o equivalente a 87% da população brasileira com renda mensal familiar de até R$ 3,5 mil. É muito mais do que dispõem isoladamente a classe A (R$ 212,8 bilhões) e a classe B (R$ 301,5 bilhões), segundo estudos da Target Marketing.

O acesso a esses bolsos que se espalham pelas periferias, ônibus e metrôs lotados, escolas de samba, igrejas pentecostais e bailes funks ou grupos de pagodes, são de natureza cultural e depois do preço justo. Com a mensagem ajustada às origens regionais e étnicas e, principalmente, que leve em consideração a sedução emocional que amadurece e sustenta a decisão de compra.

São consumidores que convivem em redes sociais de relacionamento, conforme estudos da Agência Consumidor Popular, e formatados pela Revie, consultoria de inteligência corporativa. São homens e mulheres, jovens e idosos que amadurecem a compra a partir de referências próximas dentro dos núcleos que lhes são próximos (família, família ampliada, rua, favela, emprego, colegas de ônibus ou metrô).

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