Volta por cima: veja quem encarou um dos momentos mais difíceis do varejo gaúcho
Aprendizado durante o processo e retomada da esperança
Loja inundada, prejuízos materiais irreversíveis, negócio fechado por dificuldade de acesso e boa parte dos funcionários em situação de perda total nas suas casas. Vice-presidente de Relações Políticas e Institucionais do Sindilojas POA e proprietário da Via Condotti, Carlos Klein conhece bem o que passaram muitos empreendedores gaúchos. Encarar a destruição foi um dos momentos mais marcantes. “O cenário do que a água faz é muito agressivo. Quando entrei na loja, a primeira coisa que me veio à cabeça foi pensar na sensação que meus colaboradores atingidos teriam ao entrarem nas suas casas. Me senti muito mal”, relembra ele. A Via Condotti tem unidades no Canoas Shopping, no Total e no centro da capital – esta, em questão, fechou no início de maio e deveria reabrir somente no início de julho, após a completa reconstrução.
Em um primeiro momento, a preocupação foi garantir que os colaboradores estivessem a salvo. Klein também se envolveu em ações de suporte a resgates e arrecadação de doações, aproveitando a rede de fornecedores, amigos, parceiros e entidades representativas do setor. Passadas as três primeiras semanas, foi hora de encarar a recomposição financeira. “Começamos a negociar com fornecedores e buscar os recursos disponíveis”, explica. Acertos com funcionários também, como adiantamento de férias e antecipação de benefícios. Na fase de limpeza, grande parte da mercadoria das lojas teve de ir para o lixo.
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