Volume de vendas do comércio varejista cresce 0,9% em abril no País

Sondagem da IBGE indicou que as vendas realizadas pelo comércio varejista cresceram 0,9% de março para abril deste ano.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira, 10, os resultados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC). A sondagem indicou que as vendas realizadas pelo comércio varejista cresceram 0,9% de março para abril deste ano. Trata-se da quarta alta consecutiva do indicador.

A média móvel trimestral também obteve alta, de 1,2%. Na comparação com abril de 2021, o aumento foi de 4,5%. No acumulado do ano, de 2,3%. E no acumulado de 12 meses, de 0,8%.

De março para abril deste ano, quatro segmentos, dos analisados na pesquisa, registraram alta: móveis e eletrodomésticos, de 2,3%; tecidos, vestuário e calçados, de 1,7%; artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, de 0,4%; e artigos de uso pessoal e doméstico, com alta de 0,1%.

Outras quatro atividades apareceram com queda no volume de vendas: combustíveis e lubrificantes, -0,1%; hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com -1,1%; livros, jornais, revistas e papelaria, -5,6%; e equipamentos e material para escritório informática e comunicação, com o índice de -6,7%.

A respeito da receita nominal do varejo, ou seja, os resultados considerando a inflação do período, o crescimento foi de 1,3% em abril em relação a março de 2022; de 22,3% no comparativo com abril de 2021; 16,8% no acumulado do ano e de 14,5% no acumulado de 12 meses.

Na análise das vendas do varejo ampliado, que inclui, ainda, os resultados de vendas de veículos e materiais de construção, o crescimento foi de 0,7% de março para abril de 2022. Os resultados de vendas de veículos, motos, partes e peças automotivas tiveram queda de 0,2%. Já no segmento de material de construção o recuo foi de 2%.

Ainda sobre o varejo ampliado, este apresentou aumento de 1,1% na média móvel trimestral; de 1,5% na comparação com abril do ano passado; de 1,4% no acumulado do ano e de 2,2% no acumulado de 12 meses.

Quanto à receita nominal do varejo ampliado, a pesquisa identificou alta de 1,3% na comparação com março, de 18,7% em relação a abril de 2021,  de 16,5% no acumulado do ano e de 16,8% no acumulado de 12 meses.

O resultado completo do levantamento do IBGE pode ser conferido aqui.

Comércio restrito e comércio ampliado

A principal diferença é que o comércio restrito mede o desempenho do comércio de bens não-duráveis e semi-duráveis e o comércio varejista ampliado inclui o comércio de bens duráveis (como veículos e materiais de construção) além das duas categorias mencionadas. Por esta razão, o comércio varejista ampliado é considerado a principal medida do comércio no Brasil.