6 dicas de marketing para empresas iniciantes

As várias modificações nas exigências diárias do mercado e dos seus consumidores exigem aperfeiçoamento constante nas estratégias da área

Iniciar uma empresa ou lançar um produto não é uma atividade fácil. São necessários documentos, números, modelos, profissionais preparados e muita, mas muita força de vontade. Na área de marketing, especificamente falando, o trabalho de pequenos e iniciantes negócios só parece aumentar. O motivo? As várias modificações nas exigências diárias do mercado e dos seus consumidores.

É preciso, por exemplo, prestar atenção e tomar muito cuidado ao elaborar um plano de marketing eficiente, tentando reproduzir modelos e táticas de grandes companhias mundiais, pois muitos desses planejamentos não servem para empresas de pequeno porte. Por esse e por outros motivos é essencial que cada empresa tenha o seu próprio plano, evitando ações desproporcionais e riscos infindáveis.

De acordo com a norte-americana Michelle Accardi-Petersen, autora do livro Marketing Ágil, “um plano de marketing pode ser resumido apresentando os objetivos, as estratégias e as técnicas em uma página”.

Abaixo, você confere 6 dicas e conceitos de marketing para empresas e empreendedores inciantes, que tomam como base o livro Marketing Ágil:

1) A Implementação do marketing

Diferentemente de outras ações realizadas dentro da organização, as atividades do marketing devem focar em clientes efetivos, distribuidores, varejistas, agências de publicidade e afins, e estes – por sua vez – estão fora da empresa. Com isso, as implementações da área de marketing devem incluir os relacionamentos com as outras áreas funcionais, obtendo um suporte mais aprimorado e um melhor desenvolvimento coordenado.

2) Programação, alocação e orçamento

Os programas devem estar ligados a elementos do mix de marketing que se referem aos produtos e mercados. No entanto, saiba que as organizações focadas em produtos (ou mercados) singulares desenvolvem programas individuais para cada linha/produto.

“A alocação é uma função essencial para a distribuição de recursos escassos que suportam programas e, de certa forma, determina exclusão versus inclusão”, analisa Michelle Accardi-Petersen. E ela completa: “Em razão de uma possível escassez de recursos, o orçamento reflete as alocações do programa em um conjunto de previsões e estimativas quantitativas, as quais são necessariamente transparentes para além da função de marketing, geralmente incluindo previsões de vendas que servem como uma base para a produção e os ciclos de desenvolvimento de produtos”.

3) Planejamento de marketing

Esse quesito envolve os objetivos e planos entre médio e longo prazo (cerca de dois a cinco anos), separando-o das atividades de implementação diária já citadas. No entanto, essa implementação deve ser refletida de objetivos combinados e delineados através de um planejamento desenvolvido de forma prévia.

4) Formulação de estratégia

De acordo com o livro Marketing Ágil, “essa é a atividade de marketing de longo prazo vinculada à estratégia de negócio geral de uma organização. Uma vez que o marketing lida com clientes e o ambiente competitivo, essa é uma parte essencial do processo de estratégia total. Quando feita com qualidade, é impossível separar a estratégia de marketing da estratégia corporativa”.

5) Monitoramento e auditoria

O marketing pode ser definido como uma mistura de arte e ciência, do quantitativo e do qualitativo, envolvendo ainda uma diversidade ampla de variedades interativas. Com isso, torna-se difícil auditá-lo. “Padrões são poucos e comparações são difíceis, mas uma auditoria de marketing é essencial, pois força uma revisão cuidadosa do passado, antes que novos planos sejam desenvolvidos”, orienta Michelle Accardi.

6) Análise e pesquisa

Eis aqui uma das principais recomendações para os iniciantes: tome decisões de marketing com base em análises e pesquisas. Vale salientar que essas análises não precisam ser quantitativas, mas devem ser deliberadas e corresponder à magnitude das decisões a serem tomadas.

No entanto, “mesmo que muito já tenha sido escrito sobre análises e pesquisas formais para suportar decisões de marketing, nada substitui o bom senso e o discernimento”, conclui Michelle.

Veja também

    Noticias

    Nervos de aço: como lidar com os sentimentos frente às tragédias

    Veja mais
    Noticias

    Sindilojas Porto Alegre marca presença na maior Feira de inovação da América L...

    Veja mais
    PesquisaNoticias

    Resultados de vendas do Dia das Crianças: quase 20% dos lojistas venderam mais

    Veja mais
    Noticias

    Sindilojas POA é apoiador da 25ª Construsul

    Veja mais