Fecomércio-RS divulga pesquisa que mostra piora na dívida dos gaúchos, mesmo com menor endividamento

O percentual de famílias endividadas atingiu 52,3% em março, nível bem abaixo dos 71,2% de março de 2011. Este é o menor nível de endividamento da série histórica, o mesmo registrado em novembro de 2011….

O percentual de famílias endividadas atingiu 52,3% em março, nível bem abaixo dos 71,2% de março de 2011. Este é o menor nível de endividamento da série histórica, o mesmo registrado em novembro de 2011. A desaceleração da economia em relação ao mesmo período do ano passado é, provavelmente, a principal razão para explicar essa redução no nível de endividamento mostrado pela PEIC-RS (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência das Famílias gaúchas). A pesquisa é realizada pela CNC e está sendo divulgada nesta terça-feira (27/3) pela Fecomércio-RS.

Contudo, o menor endividamento aparece junto a vários indícios de queda da qualidade da dívida existente hoje no Rio Grande do Sul. Ainda que o tempo de comprometimento com a dívida esteja em 7,4 meses, menor do que no mês anterior, chama a atenção o tempo médio de atraso das dívidas, que está em 70 dias, o mais alto da série histórica. Outros fatores também demonstram essa deterioração das dívidas dos gaúchos, uma vez que o comprometimento médio da renda está em 37,1%, também o maior já registrado, além do percentual de pessoas que declararam que têm comprometimento da renda com dívida superior a 50% da renda, que atingiu 42,9%, mais uma vez o maior percentual já apontado.

O percentual de pessoas que se consideram muito endividadas está em apenas 11,2%. “Isso mostra que as pessoas, em geral, não conseguem dimensionar efetivamente sua condição de comprometimento de renda com dívidas”, alerta o presidente do Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac, Zildo De Marchi. Em relação ao menor percentual de famílias endividadas, De Marchi acredita que pode estar sendo explicado pela quitação das dívidas contraídas na época do Natal e pelo receio da aquisição de novas dívidas, em virtude da clara desaceleração da economia.

Os principais tipos de dívida atualmente são: cartão de crédito (70,2%), cheque especial (26,0%) e carnês (17,1%).

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