Emprego temporário de fim de ano também exige qualificação

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL) estima que serão geradas, neste final de ano, até 4,5 mil vagas temporárias no comércio. Mas a falta de qualificação atrapalha os candidatos que…

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL) estima que serão geradas, neste final de ano, até 4,5 mil vagas temporárias no comércio. Mas a falta de qualificação atrapalha os candidatos que desejam aproveitar a época para entrar no mercado de trabalho, ou mesmo juntar algum dinheiro para o verão.

– Às vezes, o candidato tem apenas o Ensino Fundamental, com dificuldades em matemática, por exemplo. Isso o prejudica na seleção – diz o presidente do Sindicato dos Lojistas da Capital (Sindilojas), Ronaldo Sielichow.

O dirigente diz que, quanto mais avançado o grau de escolaridade do candidato, maiores as chances de conseguir as melhores vagas deste final de ano. Mas isso não quer dizer que as portas estejam fechadas para os menos instruídos. O principal pré-requisito para os temporários – a maioria deles contratados como vendedores – é a garra. A falta de experiência ou qualificação pode ser compensada com vontade, opina Sielichow.

Especialmente na época das festas de final de ano, diz o presidente da CDL-POA, Vilson Noer, o vendedor precisa estar disposto a lidar com um grau de emoção maior por parte dos clientes. É a hora de buscar presentes para a família, ou efetuar compras desejadas há algum tempo. A habilidade para enfrentar esse tipo de situação pode ser desenvolvida – a CDL abriu cem vagas para um curso de capacitação voltado às vendas de final de ano (veja quadro) – e conta muitos pontos na hora da contratação.

– Procuramos gente que goste de lidar com pessoas. É a competência mais importante – explica Noer.

Na época de vender, é preciso se preparar para horários estendidos e finais de semana de trabalho. Como os vendedores costumam ser comissionados, a maior parte dos temporários procura fazer o máximo de horas para garantir uma renda extra, afirma Noer.

A baixa escolaridade é um empecilho para quem procura trabalho temporário, reconhece o presidente da Fundação Gaúcha do Trabalho, Ronaldo de Oliveira. Entre outros requisitos, os empresários podem solicitar conhecimento de informática, além da exigência de que o trabalhador more perto do trabalho para reduzir o gasto com transporte.

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