Sindilojas Porto Alegre e CDL POA realizam pesquisa de consumo para o Dia dos Pais
O comércio da Capital se prepara para um farto Dia dos Pais. Esta é a constatação de pesquisa realizada em parceria entre a CDL POA e o Sindilojas Porto Alegre sobre o comportamento do consumidor para a data. De acordo com o levantamento, a comemoração deve movimentar R$ 56,77 milhões, praticamente o mesmo saldo de 2015
O comércio da Capital se prepara para um farto Dia dos Pais. Esta é a constatação de pesquisa realizada em parceria entre a CDL POA e o Sindilojas Porto Alegre sobre o comportamento do consumidor para a data. De acordo com o levantamento, a comemoração deve movimentar R$ 56,77 milhões, praticamente o mesmo saldo de 2015 (que fechou em R$ 56,58 milhões).
Segundo o presidente do Sindilojas Porto Alegre, Paulo Kruse, o cenário é de comemoração para os lojistas da Capital. “Em época de crise no País, a projeção de movimentação financeira para o Dia dos País é positiva. Afinal, mesmo com o aumento da inflação e a promessa de parcelamento de salários dos servidores públicos estaduais, mais uma vez o lado emotivo da data prevalece e mostra que os consumidores podem até dividir o custo do presente com familiares, mas pai é pai e nunca deixa de ser presenteado”, comenta.
Se o que os patriarcas desejam ganhar são roupas, calçados e acessórios, ao que tudo indica, eles irão ficar muito felizes no próximo dia 14 de agosto. A maioria dos entrevistados diz que pretende dar, justamente, estes itens: quase a metade das pessoas que participaram do estudo (44%) pretende comprar roupa (de presente), seguida de calçados (10%), perfumaria (8%), objeto decorativo (5%), livro (5%) e carteira 3 %.
O valor do ticket médio deve ficar em torno de R$ 132,80. Na comparação com o valor gasto na comemoração do ano passado, a maioria dos consultados (43%) afirma que manterá a mesma quantia investida e 19% diz que aumentará um pouco, 17% diminuirá um pouco e 3% diminuirá muito. Sobre a previsão de gastos no presente principal, 18% afirmam que devem dispender até R$ 50; 41% de R$ 51 a R$ 100; 28% de R$ 101 a R$ 200; 7% de R$ 201 a R$ 300 e 6% de R$ 301 a R$ 400.
Pagamento à vista deve ser a modalidade preferida este ano: 34% afirmam que pretendem pagar em dinheiro, 27% por cartão de débito, 25% com cartão de crédito parcelado, 14% em cartão de crédito em uma vez e 1% a prazo, no crediário. O cheque, definitivamente, está em desuso: ninguém apontou esta modalidade de pagamento.
Os shoppings e as lojas de rua devem atrair a maior parte dos consumidores neste Dia dos Pais, segundo a pesquisa, 58% dizem que irão comprar o presente do patriarca em shopping, seguido por loja de rua (32%), internet (7%) e revendedor (2%).
A importância do bom atendimento
Nos dias de hoje, não basta ter o produto certo, o preço justo e as melhores condições de pagamento. Para que o cliente compre, é fundamental ser bem recebido pela equipe da loja.
Mais de 85,38% dos entrevistados já deixaram de comprar por ser mal recepcionado na loja. Entre os fatores que fazem com que o cliente deixe de comprar algo, mesmo tendo o produto que deseja, o atendimento aparece, em disparado, no primeiro lugar (61%), seguido do preço (32%) e condições de pagamento (4%).
Quando questionados sobre a capacidade técnica da equipe da loja em saber explicar bem sobre o produto que vende, 40% afirmaram que “eventualmente” se deparam com profissionais eficientes, 40% dizem que “frequentemente”, 6,9% afirmaram que “sempre”, 10,9% “raramente” e 1,9% “nunca”.
Uma parte bem-humorada do levantamento, realizado pela Vitamina Pesquisa, classificou os tipos de atendimento, de forma inusitada e irreverente. Para o bem dos consumidores, o “eficiente” ficou em primeiro lugar (36,4%). Entre as categorias, o tipo “bipolar” (começa com um sorriso, mas fecha a cara se você não leva o produto) foi o terceiro tipo mais citado (26,1%). O atendimento “forçado” obteve 28,8% da amostra, seguido do “sem noção” (4,6%) e do “desinformado” (3,9%).
Sobre a pesquisa
A amostra contou com 300 participantes, homens e mulheres, acima de 18 anos de idade, das classes A, B C, D e E. A pesquisa realizada pela Vitamina Pesquisa.