Brigada garante polícia nas ruas

Contra parcelamento dos salários, sindicatos confirmam paralisação e pedem para que população não saia de casa amanhã

De um lado, sindicatos anunciando uma operação padrão na segurança pública devido ao parcelamento de salários e pedindo para a população não sair de casa amanhã. De outro, o governo do Estado pedindo calma e garantindo policiamento. No entanto, o comandante-geral da Brigada Militar, coronel Alfeu Freitas, garante que haverá policiamento ostensivo e que o atendimento à população não será prejudicado. “Não podemos deixar que o caos se instaure. Essa é a missão principal da polícia ostensiva. Apesar da série de dificuldades que existem, temos de trabalhar em prol da comunidade”, afirmou o coronel Alfeu. Segundo ele, haverá policiamento na Arena, onde o Grêmio enfrenta o Santa Cruz pelo Brasileirão. 

A paralisação das atividades ou a chamada operação padrão está programada para ocorrer entre 6h e 21h, um total de 15 horas de protesto – justamente o número do partido do governador José Ivo Sartori. No caso da BM, como os militares são proibidos por lei de fazer paralisação, sindicatos da categoria defendem o aquartelamento, ou seja, os policiais só sairão para as ruas com veículos, coletes e armas em situação regular. No caso da Polícia Civil, o sindicato dos servidores incentiva que não sejam realizadas operações policiais, não haja circulação de viaturas nem cumprimento de mandados de busca e apreensão e prisão. Nas delegacias, só casos graves serão registrados, como homicídios, estupros, ocorrências envolvendo crianças, adolescentes e idosos e Lei Maria da Penha.

Ontem à noite, os delegados decidiram aderir ao movimento, deliberando pela suspensão de operações policiais e exigindo a imediata retirada de presos das dependências das delegacias. A paralisação desta quinta pretende chegar a todos os servidores estaduais. Na educação, desde segunda, as aulas na rede estadual têm turnos reduzidos. Ontem, o governo do Estado depositou mais R$ 800 na conta dos servidores. Na sexta-feira, haviam sido pagos R$ 980. Para o pagamento da parcela foram necessários R$ 195 milhões do saldo dos depósitos judiciais e de recursos de empresas públicas e entidades. O Estado precisa de mais R$ 476 milhões para que todos os salários sejam integralizados. 

Tentativa de normalidade

Em nota, o governo orientou a população a manter suas atividades normalmente e espera que sindicatos não estimulem “um clima de pânico”. “O combate à criminalidade não pode ter trégua.” O Sindilojas orienta os comerciantes a abrirem normalmente seus estabelecimentos. A entidade observa que os lojistas devem ficar atentos à movimentação nas proximidades de seus estabelecimentos. Já o SindBancários ajuizou ação para que os bancos não abram.
  

Fonte: Jornal O Metro

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