Capital está mal cuidada

Centro de Porto Alegre convive com buracos em calçadas, lixo espalhado e falta de iluminação

Apesar das belezas naturais, como o famoso pôr do sol ou os seus prédios históricos, o Centro de Porto Alegre tem diversos problemas. Lixo espalhado pelas ruas, falta de iluminação em alguns trechos, pichações e, principalmente, a má conservação das calçadas. Os problemas têm testado a paciência dos moradores e frequentadores dessa região da Capital.

A questão das calçadas, por exemplo, além de manchar a imagem da cidade, representa um risco aos seus pedestres. Sem a habilidade necessária, um passo errado pode resultar em tombos e acidentes mais graves. A falta de fiscalização pela Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov) é uma das barreiras para mudar essa realidade. Segundo a secretaria, os proprietários são os responsáveis pela qualidade e pela manutenção das calçadas, e a fiscalização é feita de maneira contínua. Porém, na prática, o que se vê é que o problema persiste e se agrava a cada dia.

Falhas no recolhimento do lixo também contribuem para a sujeira nas ruas e avenidas do Centro da Capital. Os resíduos se espalham nas esquinas e nas ruas. Segundo o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), com o sistema eletrônico de monitoramento dos caminhões de lixo, o serviço deverá ter uma melhora considerável.

A questão da pichação também é debatida há tempo e as soluções ainda não aparecem. Prédios públicos e privados e os monumentos são alvos constantes dos pichadores. Apesar de haver um serviço de denúncias, o Disque-Pichação (pelo telefone 153), o número de reclamações foi reduzido, mas não provocou a queda nos problemas. As pichações se espalham por todos os cantos da cidade, em especial na região central. Uma das alternativas apresentadas pelos vereadores da Capital é estimular a prática do grafite, uma maneira de expressão artística que poderia substituir as pichações.

Além dos problemas, nos últimos anos, o Centro Histórico passou a receber investimentos. Boa parte do conjunto de ações estão em desenvolvimento. Dois exemplos significativos são as revitalizações na Praça da Alfândega e no Largo Glênio Peres. A primeira obra tem previsão de conclusão até a metade deste ano. O objetivo é recuperar as características originais da década de 40 da Praça. Estão sendo instalados novos sistemas elétricos e de iluminação, além do alargamento das áreas de passeio.

Segundo a coordenadora do projeto Monumenta, que financia a obra, Briane Bicca, o local passará a ser mais valorizado pelos usuários por oferecer mais conforto. A outra obra é a do Largo Glênio Peres, que envolve também o Mercado Público. Na primeira etapa do empreendimento, que já foi concluída, foram instalados quiosques na lateral do Mercado, trazendo charme e conforto para quem visita o local. Além disso, o Mercado passou por uma série de melhorias internas, como a aplicação de medidas de higienização e obras nos banheiros, uma queixa antiga dos usuários.

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