Comerciantes de Porto Alegre pedem continuidade da Operação Avante

Sindilojas Porto Alegre e Sindha pedem a continuidade da operação da Brigada Militar, no Centro Histórico da Capital. Do contrário, as entidades acreditam que a insegurança vai aumentar na região.

O Sindilojas Porto Alegre e o Sindha (Sindicato de Hospedagem e Alimentação) reuniram comerciantes com o 9º Batalhão da Brigada Militar para falar sobre a insegurança no Centro da Capital. Os comerciantes da região pedem a continuidade da Operação Avante. Com a iniciativa, já diminuiu 70% a demanda diária dos policiais na área atendida. Porém, no início de junho, esse reforço policial deve acabar, pois desde o princípio, foi estipulado pelos órgãos competentes que a medida duraria um mês.

Os empresários da área central temem o fim da força tarefa e se preocupam com a volta do alto índice de violência. Eles argumentam que os consumidores já não estavam mais optando pelo comércio do Centro para realizar suas compras. No entanto, com o reforço policial, o consumo voltou a subir em maio.

A Operação Avante, implementada pelo Comando-Geral da Brigada Militar, começou no dia 5 de maio, com o reforço de 50 policiais, para atuar nos locais e horários de maior incidência de crimes específicos. Até o momento, foram realizadas 118 prisões e os materiais apreendidos tiveram um aumento de 840%. A previsão é que o trabalho intensificado termine quando fechar trinta dias. Entretanto, os representantes do Sindilojas Porto Alegre e o Sindha acreditam que para a atuação ser realmente efetiva, o trabalho precisa ter continuidade, pois o resultado só será significativo se o processo ocorrer a longo prazo.

Segundo o presidente do Sindilojas Porto Alegre, Paulo Kruse, se acabar agora, o caos na segurança do Centro de Porto Alegre vai voltar. “A Operação Avante precisa de continuidade, caso contrário a desordem voltará a se instalar. Mais lojas serão fechadas, os impostos serão maiores e os consumidores deixarão de ir ao Centro. Precisamos de segurança, pois somente assim conseguiremos manter nossas lojas abertas e seguir gerando renda e tributos para o nosso município e estado”, argumenta Kruse.

Na avaliação do presidente do Sindha, Henry Chmelnitsky, a operação Avante demonstra a importância da presença do policiamento para a manutenção da sensação de segurança e redução da criminalidade. “Encerrar agora seria um retrocesso para um bairro que necessita de constante vigilância. Disto depende a continuidade de muitos negócios”.

 

Assessoria de Imprensa Sindilojas Porto Alegre 

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