E commerce e redes sociais foi o tema do 2º dia do Congresso Brasileiro do Varejo
Nesta quinta, dia 09, o tema do Congresso Brasileiro do Varejo, que ocorre junto a 3ª Febravar foi e-commerce e redes sociais. Durante todo o dia diversos especialistas abordam o tema e mostraram que a tecnologia traz ao varejo uma novidade: o relacionamento constante com o cliente – o contato que antes era apenas em […]
Nesta quinta, dia 09, o tema do Congresso Brasileiro do Varejo, que ocorre junto a 3ª Febravar foi e-commerce e redes sociais. Durante todo o dia diversos especialistas abordam o tema e mostraram que a tecnologia traz ao varejo uma novidade: o relacionamento constante com o cliente – o contato que antes era apenas em dias de compras, hoje se torna diário, com o uso das redes sociais.
Para que essa relação seja efetiva e traga vantagens ao empreendedor, Augusto Rocha, Sales Partner na Pmweb Marketing Cloud Services, disse que a relação virtual precisa ser personalizada e que é esse tratamento customizado que aproxima o cliente. “Hoje ninguém quer ser tratado como todo mundo e o tratamento customizado, que é facilitado pelas redes sociais, faz com que o cliente se sinta especial, por isso é necessário responder aos comentários e mensagens quase que instantaneamente”, explica.
Por sua vez Marcelo Leite, diretor de Marketing e Produtos dos Jornais do Grupo RBS, afirmou que quando se abre um canal na internet, a expectativa do internauta é de que se mantenha interação com a empresa. “Sem interação você perde audiência e o cliente, por isso é importante criar uma linguagem e conteúdo que faça com que o consumidor lembre da sua loja na hora de querer adquirir algum produto”, enfatizou. Nessa linha, Maurice Mello , gestor de Varejo do Google for Work, enfatizou a importância de estar atento ao uso de sites e aplicativos pelos consumidores. “A maioria das pessoas, antes de comprar, entra na internet para ver o que outros internautas falam sobre determinado produto e, normalmente, é essa informação que influencia o consumidor”, afirmou
Para isso, é importante observar que a tecnologia deve ser implantada nas lojas com bom-senso e planejamento. As plataformas online mudaram a forma de venda e consumo e o primeiro passo, antes de anunciar na internet, é conhecer bem a loja e não esquecer da relação pessoal com o consumidor. O passo seguinte é produzir conteúdo nas redes e não apenas propaganda. “O consumidor não gosta de propaganda, ele não paga por isso, mas ele paga por informação, que é o que atrai os clientes em meio a tantos anúncios em redes sociais”, afirmou o diretor de Criação da agência Global, Rafael Bohrer. Ele ainda ressalta que o varejo precisa se preparar, pois em 2018 teremos um novo perfil de cliente: os jovens nativos digitais, da Geração Z, que terão poder de compra. “Quem não tiver tecnologia, com bom-senso e cuidado, vai perder esse cliente”, alertou.
Arthur Bender, empresário e especialista em estratégias de marca, reforçou dizendo que é preciso compreender as necessidades do consumidor – tempo, confiança e carinho – e se adaptar a elas. Já Gustavo Schifino, diretor de Expansão da Trópico, complementou ao afirmar que não adianta a loja ter toda tecnologia, se apenas os donos abraçarem o negócio. “Os funcionários e os vendedores também precisam querer que os negócios cresçam. É um trabalho em conjunto”, afirmou.
Hoje, de acordo com Gabriele Bellini, cofundador da Tectra Tecnologia, o e-commerce, que terá seu ápice quando a Geração Z começar a consumir, representa 10% das vendas do varejo. E, para ele, a principal vantagem analisada nesse tipo de comércio é a quantidade de informação que o lojista tem do cliente. “Nas lojas físicas ninguém fornece tantas informações pessoais, quanto em um cadastro de venda online”, conclui.