Lojas de rua se revitalizam

O Dia das Crianças deve reforçar uma tendência de consumo no varejo: a (re)descoberta das lojas de rua. Será nesse tipo de comércio que 48,9% dos consumidores pretendem comprar o presente para filhos,…

O Dia das Crianças deve reforçar uma tendência de consumo no varejo: a (re)descoberta das lojas de rua. Será nesse tipo de comércio que 48,9% dos consumidores pretendem comprar o presente para filhos, parentes e afilhados, aponta pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Porto Alegre. Há quatro anos, esse índice era de 37,6%. Levantamento nacional do Ibope Mídia referenda esse hábito de consumo ao apontar que a classe C – com renda entre R$ 600 e R$ 2.099, a maioria da população – prefere lojas de rua ou centros comerciais abertos.

Conforme dados da CDL, as vendas no Centro passaram a representar 40% do comércio depois da abertura do camelódromo. Antes, esse índice era de 30%. Além disso, nos últimos três anos, os gastos médios dos clientes na Capital subiram cerca de 15%. – A revitalização do Centro e a retirada dos camelôs das ruas, aliada a um reforço da segurança, recuperaram uma tradição de muitos anos – afirma o presidente da CDL Porto Alegre, Vilson Noer.

Para o presidente do Sindilojas Porto Alegre, Ronaldo Sielichow, a área central e o comércio de bairro atraem consumidores com variedade e preço mais baixo, e a segurança é essencial para sustentar a preferência. – O consumidor gosta de lojas de rua e é atraído pelas vitrinas, mas quer locais seguros. Os lojistas de bairro e do Centro devem cuidar desse aspecto – enfatiza.

O presidente da Associação Empresarial Nova Azenha, Ary Bortolotto, entende que a revitalização do comércio de rua foi possível com a oferta de melhores preços e condições, em virtude dos gastos mais baixos para a manutenção dos pontos, na comparação com lojas de shopping. – O comércio de rua ressurgiu com força, mas é fundamental que os proprietários se modernizem e invistam nas lojas – destaca.

Shoppings são imbatíveis em vestuário, diz consultor

A produtora de vídeo Cleci Helena Taborda, de Canoas, é cliente de lojas de rua. Na última semana, esteve em uma loja de brinquedos na Rua dos Andradas para comprar uma boneca para a neta Luciane, de seis anos: – No Centro, encontro variedade e preço baixo. E trabalho por aqui. A tendência de maior procura por lojas de rua não pode ser generalizada e depende dos itens procurados, assinala o consultor de varejo e bens de consumo Ivan Corrêa, sócio-diretor da GS&MD – Gouvêa de Souza. – No caso dos produtos de moda e vestuário, por exemplo, os shoppings ainda são imbatíveis. Já no ramo de alimentos, o comércio de rua segue na liderança – avalia.

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