O que empreendedores e líderes podem aprender com o técnico Tite
Com uma campanha marcada por oito vitórias em oito jogos, técnico da Seleção Brasileira deixa lições valiosas
Com uma campanha marcada por oito vitórias em oito jogos, o treinador gaúcho, Tite, eliminou qualquer resquício de dúvida sobre sua capacidade de conduzir a Seleção Brasileira de volta a seu lugar no topo do futebol mundial. Veja então pequenas, porém grandiosas, lições para aprender e usar com sua equipe, baseadas nos ensinamentos táticos de Tite.
Liderança
Esse é um aspecto básico, uma competência que você encontra em 99% dos técnicos (e empreendedores) do país. Todos são líderes. Mas que tipo de liderança cada um exerce? É muito comum ainda o estilo do general, do comandante indiscutível que todos devem ouvir, seguir e pronto. É a liderança autocrática. Felipão e Dunga – com realizações inquestionáveis pelo futebol brasileiro – são desse tipo, que hoje não funciona mais. Tite é um misto de líder democrático com liberal. É o lider que sabe ouvir e envolver os liderados na tomada de decisões. Ele não impõe sua autoridade, mas os líderes a respeitam mesmo assim.
Técnica
Numa posição importante como a ocupada por Tite hoje, ser um bom líder não significa simplesmente ter o domínio dos liderados em prol do objetivo definido. É preciso competência para definir as táticas e estratégias. Caso contrário, nada funcionará. Tite é um dos treinadores mais bem preparados do mundo. Experiente conhecer o estilo dos adversários e estude milimetricamente cada um.
A competência técnica de Tite explica em grande parte, por exemplo, como ele conseguiu gerar resultados tão positivos jogando basicamente com o mesmo time que seus antecessores.
Firmeza
Um líder não pode conduzir com êxito sua equipe se não tiver segurança no posto nem autonomia para tomar decisões. Antes de aceitar o convite para comandar a Seleção, Tite já havia rejeitado o posto. Crítico aberto da cúpula da CBF, nunca deixou de defender suas posições e se negou a dirigir o escrete canarinho sem liberdade para liderar do seu jeito. Agora, ao assumir, reforçou que mantinha todas as suas posições e aceitou o convite por ter consciência de que o futebol brasileiro não pertence aos cartolas e que não deixaria de fazer seu trabalho por causa deles, desde que contratado sob um regime de total liberdade. A CBF, em apuros, sob o risco de ficar fora de uma Copa do Mundo pela primeira vez, não teve alternativa a não ser aceitar.
Fonte: Portal Administradores