Obras no Túnel da Conceição começam no dia 9 de outubro

Trabalhos irão durar 18 meses e mudanças no trânsito ocorrem a partir de 14 de setembro

O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, anunciou, na manhã desta terça-feira, que as obras do Túnel da Conceição começam no dia 9 de outubro e devem durar pelo menos 18 meses. As mudanças no trânsito na região central da Capital ocorrem a partir de 14 de setembro. No dia 25, serão implantados os desvios e as rotas alternativas para os 5,6 mil motoristas que circulam diariamente pela região. Fortunati ressaltou a necessidade da reforma completa do local e afirmou que “o novo Túnel da Conceição terá mais 30 anos de vida útil”.

De 25 de setembro ao dia 9 de outubro, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) vai testar as mudanças realizadas no trânsito na região. A principal alteração será a inversão no sentido das ruas Garibaldi e Santo Antônio. O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Capellari, disse que o fluxo de veículos na região terá de ser reduzido pela metade.

De acordo com Capellari, 2,8 mil carros deverão utilizar as novas alternativas para não congestionar o trânsito. Ele não descartou a possibilidade de restringir veículos particulares de utilizarem as duas faixas disponíveis durante as obras. “Daremos preferência ao transporte coletivo que utiliza as vias para chegar ao Centro da cidade e que não sofrerá mudanças no itinerário”, afirmou. Outras linhas como T5, C2 E C3, que transitam pela Santo Antônio ou Garibaldi, devem sofrer pequenas mudanças de adequação.

Em um ano e meio, serão investidos mais de R$ 2,6 milhões nas obras de revitalização do túnel. A empresa vencedora da licitação realizada pela Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov) foi a Engenharia e Pesquisas Tecnológicas (EPT). A Prefeitura fará também uma campanha informativa através dos meios de comunicação, panfletagem e outdoors pela cidade. Também será utilizado uma espécie de “safety-car” que vai transitar pela região auxliando os motoristas.

O Tunel da Conceição foi inaugurado há 38 anos e nunca passou por reformas estruturais. Os principais problemas apontados pela Prefeitura são: acúmulo de água nas paredes e lajes, pontos de corrosão na estrutura, asfalto desgastado e rompimento do concreto, causado pelo choque de veículos ao longo dos anos.

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