Tecnologia e inovação impulsionam o varejo com novas plataformas de compra no Brasil

Brasil dá os primeiros passos rumo à intensificação da mobilidade dos negócios por meio da nova geração de dispositivos móveis

Está cada vez mais difícil encontrar alguém que nunca tenha feito uma compra pela internet, seja um equipamento eletrônico, um material esportivo ou mesmo um acessório de beleza. O fato é que o e-commerce está em constante crescimento, tem se tornado comum entre os usuários da internet e grande parte deles usufrui dessa tecnologia. No Brasil, nos próximos anos, a tendência é que compras sejam realizadas pelos smartphones, o chamado m-commerce. Embora esses avanços tecnológicos estejam concentrados na Ásia e na Europa, o empresário brasileiro já dá os primeiros passos rumo à intensificação da mobilidade dos negócios através desta nova geração de dispositivos móveis. Outra novidade que promete revolucionar o mundo digital é o s-commerce, compra realizada pelas redes sociais.

O e-commerce, o m-commerce e o s-commerce serão as ferramentas de inovação para vender ainda mais rápido. Para Tarcísio Pires, proprietário da Fechosul, tudo começa de forma simples. “Começamos pela necessidade de expansão, pois nossos clientes pediam um site com fotos dos produtos, o que nos fez tratar esse assunto como se fosse um novo ponto de venda”, diz Tarcísio.

O setor está em crescimento e as empresas estão se adaptando gradualmente para entender o processo. “As lojas físicas terão que atender esse novo cliente mobile, pois ele deseja o mesmo tratamento que o consumidor que vai até a loja, quer qualidade e ser bem atendido”, explica o empresário. A Fechosul cresceu 140% em vendas de 2011 para 2012, o que comprova a expansão do negócio.

Para se adaptar a nova tecnologia, os lojistas não precisarão gastar muito tempo e mão-de-obra para colocá-la em prática. O país possui um modelo de aplicação já formado e o segredo do sucesso é não diferenciar loja online de loja física. “A venda online tem que ser tratada igual a uma venda de loja física, é apenas outro canal de negócio, mas a estrutura de funcionamento é praticamente a mesma”, complementa. O s-commerce e o m-commerce ainda estão chegando ao país e poucos lojistas sabem o que representam. “Na minha loja, a participação no Facebook ainda é pequena. Somente propagamos informações sobre produtos, ainda não usamos para vender. No entanto, estamos preparando nossa tecnologia para vender pelo celular ainda este ano. Acredito que essa será a forma de compra nos próximos dez anos”, completa Tarcísio.

Na 102ª National Retail Federation (NRF), maior feira do varejo, que aconteceu em janeiro, em Nova York, as tendências mundiais foram debatidas por empresários e especialistas. O presidente do Sindilojas Porto Alegre, Ronaldo Sielichow, que esteve no evento, diz que essas inovações irão se espalhar mais rápido do que pensamos. “É preciso buscar atualizações e referências para o comércio varejista da capital. Inovação é a palavra. O desenvolvimento da tecnologia ocorre muito rapidamente e cada vez mais aguça o interesse das empresas em oferecer o que há de melhor no mercado”, diz o presidente.

Segundo estudo feito pela Translated, empresa autora de pesquisas como a T-index, em 2015 o Brasil será a quarta maior potência do varejo no mundo. Atualmente o ranking é formado por EUA, China, Japão, Alemanha, Reino Unido e França, logo o Brasil na sétima posição. Nesses próximos anos o país deve aumentar seu faturamento no mundo digital a ponto de deixar para trás Alemanha, Reino Unido e França, chegando a assumir a quarta posição, logo atrás do Japão.

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