Volta às aulas: Vendas de material escolar devem sofrer queda de 7% em 2017 em relação ao mesmo período do ano passado
Preço dos produtos cresceu em média 12% em função da inflação e alta tributação
Levantamento realizado pelo Sindilojas Porto Alegre com papelarias sobre a venda de material escolar revela que o comércio varejista espera uma redução nas vendas em torno de 7% em relação ao mesmo período do ano passado. O principal motivo é o aumento de, em média, 12% do preço dos produtos.
Segundo o presidente do Sindilojas Porto Alegre, Paulo Kruse, e elevação do preço dos itens da lista de material escolar ocorre, principalmente, devido a inflação e a alta tributação – o que em alguns produtos equivale a até 50% do valor conforme o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação. “Mesmo que o consumidor pesquise não conseguirá fugir dos impostos que correspondem a quase metade do valor final. O que vemos hoje é uma política tributária que dificulta o acesso de todos e uma carga tributária abusiva em cima de itens básicos no orçamento familiar, o que onera os lojistas e os consumidores nessa época do ano. E isso reflete em toda a cadeia produtiva e consumidora”, é o que explica o presidente do Sindilojas Porto Alegre, Paulo Kruse.
Na liderança dos produtos com maior reajuste está o caderno com 24,2% de aumento. Já o preço dos produtos importados sofreu reajuste de cerca de 11,5%. A alternativa, segundo os varejistas consultados, serão as compras à vista. Nessa modalidade, as lojas estarão oferecendo descontos entre 3 e 10%.