Consumidor está menos confiante, diz Fecomércio

Mesmo com a queda no mês de fevereiro, IFC-RS tende à estabilidade

A confiança do consumidor porto-alegrense caiu 6,6% em fevereiro deste ano, ante 2013, mas mostra acomodação em patamar positivo,…

Mesmo com a queda no mês de fevereiro, IFC-RS tende à estabilidade

A confiança do consumidor porto-alegrense caiu 6,6% em fevereiro deste ano, ante 2013, mas mostra acomodação em patamar positivo, segundo análise da Fecomércio-RS, que, nesta quinta-feira, divulgou o indicador de fevereiro. Para medir a Intenção de Consumo das Famílias (IFC-RS), a entidade realiza 600 questionários mensais com perguntas sobre mercado de trabalho, consumo e expectativas. Apesar da queda, o IFC-RS tende à estabilidade, corrigindo excesso de otimismo mostrado no ano passado, compara a economista-chefe da Fecomércio-RS, Patrícia Palermo.

Em 2013, havia consenso de expectativas positivas para a economia brasileira que não se confirmaram. A análise da média de 12 meses (veja gráfico) é mais adequada por suavizar percepções temporárias, comenta Patrícia. A confiança começou a diminuir ao longo do ano. O mês de janeiro (140,4 pontos) representou um aumento exagerado para o padrão anterior, corrigido em fevereiro (131,1 pontos).

O índice mostra confiança quando está acima de 100 pontos, até o limite de 200, e desconfiança abaixo desse patamar. Como reflexo de maior seletividade no acesso a crédito e aumento dos juros, o indicador da pesquisa que mede compras a prazo caiu 11,1% em relação a janeiro de 2014, para 126,5 pontos. Em 2013, os bancos mudaram seu modelo de risco para adaptar-se ao novo perfil do consumidor, tornando a oferta mais restritiva, lembra a economista. O interesse em adquirir bens duráveis, que é influenciado pelo crédito, deveria seguir na mesma linha das compras a prazo, mas mostrou aumento de 4,9% na comparação de fevereiro com janeiro.

As liquidações têm peso nesse movimento, pois, apesar da restrição ao crédito, o consumidor identifica, neste período, um bom momento para adquirir bens duráveis, explica Patrícia. A segurança do consumidor em relação ao emprego recuou 8,7% em fevereiro, ante janeiro, para 130,8 pontos. Houve desaceleração recente na geração de empregos, mas o mercado de trabalho permanece bastante favorável, lembra a Fecomércio, e Porto Alegre teve taxa de desemprego de 2,6% em dezembro, o índice mais baixo da história naquele mês.

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