Dólar enche cesta de Natal de importados

As festas de final de ano podem ficar mais econômicas já que a moeda norte-americana vem apresentando quedas sucessivas, e, com isso, diminuem-se os preços de itens importados. O impacto vai ser sentido nos…

As festas de final de ano podem ficar mais econômicas já que a moeda norte-americana vem apresentando quedas sucessivas, e, com isso, diminuem-se os preços de itens importados. O impacto vai ser sentido nos produtos mais tradicionais do Natal. Frutas secas, castanhas e bebidas estão mais baratas no atual cenário de retração do dólar. É que do início desse ano para cá, a queda acumulada na cotação da moeda é de 4,42% – o que dá para projetar que esse será o percentual de queda no preço dos importados. “Quem optar por esses itens, deverá pagar um preço final menor”, salienta o economista e professor da PUCRS Alfredo Meneghetti. Uma boa dica para quem quiser aproveitar os preços mais em conta é antecipar as compras da ceia natalina.

O presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo, reconhece que o setor vive um bom momento, mas descarta a elevação acelerada da participação desses itens nas gôndolas – especialmente porque a indústria de alimentos está competitiva e com capacidade para atender à demanda dos consumidores. “Os clientes encontrarão um mix bastante diversificado, como tem ocorrido tradicionalmente”, garante. A projeção do setor com a data é de crescer 10% mais que o Natal do ano passado. A estimativa observa a boa trajetória de vendas físicas verificadas nesse ano, cuja média é de 8% e acompanha o crescimento da economia gaúcha e nacional.

O ingresso das classes C e D no mercado tem contribuição importante para o bom desempenho dos setores varejista e de serviços. “Este será o melhor Natal dos últimos tempos”, acredita o economista da Fecomércio Pedro Ramos. Além do aumento da massa salarial, a produção industrial se mantém em expansão, o câmbio continua em queda e o crédito aumentando. “É um cenário muito favorável aos consumidores, e o setor deve aproveitar o momento para impulsionar os negócios”, diz. No setor de eletrônicos montado no Brasil, notebooks e laptops devem liderar a preferência dos consumidores.

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