Eletroeletrônicos vão faturar R$ 125 bi em 2010

O faturamento da indústria de eletroeletrônicos deverá crescer 12% em 2010, na comparação com 2009. A projeção da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) é de que o setor…

O faturamento da indústria de eletroeletrônicos deverá crescer 12% em 2010, na comparação com 2009. A projeção da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) é de que o setor fature R$ 125,643 bilhões neste ano. Em 2009, o montante foi de R$ 111,839 bilhões. A previsão consta do estudo A Indústria Elétrica e Eletrônica em 2020 – Detalhamento e Atualização de Propostas, divulgado ontem. As áreas que registraram maior crescimento foram as de informática, equipamentos industriais e utilidades domésticas, com expansão de 15%. De acordo com a Abinee, o faturamento da área de informática foi de R$ 35,27 bilhões em 2009 e deverá chegar a R$ 40,4 bilhões em 2010. Já os equipamentos industriais, que tiveram atingiram de R$ 15 bilhões no ano passado, devem ampliar para R$ 17,18 bilhões. E a de utilidades domésticas devem faturar R$ 15,381 bilhões em 2010, ante aos R$ 13,427 registrados em 2009. “”A maior área continua sendo a de informática””, avalia o coordenador do grupo de trabalho responsável pelo estudo, Aluizio Byrro. “”A meta é a de fazer com que o faturamento do setor de eletroeletrônicos passe de 4% para 7% do PIB (Produto Interno Bruto) até 2020″”, acrescentou. Ele reiterou a carência que o País tem em relação à formação de técnicos e engenheiros, e os “”prejuízos sensíveis”” causados pelo câmbio. “”Além disso, nos preocupa a necessidade de investimentos vultuosos, principalmente para a área de componentes. “”A situação ainda é muito boa para as empresas que atuam nas áreas ligadas a computadores, celulares e eletrodomésticos, mas as importações, uma das grandes preocupações do nosso setor, têm prejudicado. Depois de uma abertura mal feita nos anos 1990, cerca de 200 indústrias desapareceram por este motivo””, argumentou o presidente da Abinee, Humberto Barbato. “”Perdemos muito espaço por causa das importações””, completou Byrro, que defende “”tornar realidade”” o plano nacional de banda larga para amenizar os riscos para as empresas nacionais. O documento é resultado dos debates entre empresas associadas à Abinee e autoridades governamentais. Ele apresenta reflexões sobre os desafios do setor para os próximos dez anos, bem como a formulação de propostas que possam promover o fortalecimento do setor elétrico e eletrônico do País.

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