Empresas podem pagar mais sem aumentar gastos

Organizações podem sair de uma estratégia única de remuneração para outras, incrementando, indiretamente, a renda mensal do profissional, e sem estourar orçamentos

Em 2013, o Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas registrou a criação de mais de 1,8 milhão de novas empresas no país, crescimento de quase 9% em relação ao ano anterior. Manter uma política de remuneração chamativa para atrair e reter bons profissionais e atender as expectativas dos trabalhadores é um dos principais desafios das organizações. Para o consultor organizacional e diretor presidente da RHUMO Consultoria Sérgio Campos, as empresas precisam sair de uma estratégia única de remuneração para outras diferentes, pois, dessa forma, é possível remunerar bem os colaboradores, sem diminuir a sustentabilidade da organização.

“As empresas podem atentar mais para a prática da participação nos lucros e resultados, a qual não incide encargos sociais. É uma forma das organizações pagarem mais aos seus profissionais e gastarem menos. Outra forma de remuneração é o pacote de benefícios. Esses também não recebem a incidência de nenhum tipo de taxação, atraem bons profissionais, os mantém satisfeitos e, principalmente, incrementam indiretamente a renda mensal”, explica o consultor.

As práticas de remuneração mais comuns no mercado são salário nominal – mais dispendioso para a organização; pacote de benefícios que, apesar de não ser pago em dinheiro, é bastante representativo na composição da renda mensal; e remuneração variável, que é a participação nos lucros e/ou resultados, bônus e prêmios. “Normalmente, a variável está vinculada às metas estabelecidas para empresa, equipe e profissional e, para não receber encargos sociais, deve seguir uma legislação específica. As organizações devem projetar sistemas de recompensa que motivem o desempenho de alto nível, sem tornar os custos proibitivos, remunerando o profissional pelo que ele é e não apenas pelo cargo que ocupa. Nesse caso, conhecimentos, experiência, vivência e maturidade profissional são considerados”, esclarece Campos.

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