Mercado projeta inflação maior e menor elevação do PIB em 2015

Segundo o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, inflação será pressionada pelos preços administrados. Expectativa de crescimento da economia para 2014 passou de 0,20% para 0,19%

A mediana das estimativas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para este ano seguiu em 6,43%, mas as projeções para 12 meses à frente e para 2015 subiram – de 6,55% para 6,57% e de 6,45% para 6,49%, respectivamente.

Quanto ao crescimento econômico, as projeções para a expansão do Produto Interno Bruto continuaram a cair, de 0,20% para 0,19% neste ano, e de 0,80% para 0,77% em 2015. Na sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o PIB do terceiro trimestre cresceu apenas 0,1% sobre o segundo.

O Banco Central deve acelerar o passo nesta semana e elevar a Selic em 0,50 ponto percentual, segundo os economistas de instituições financeiras que mais acertam as projeções na pesquisa semanal Focus da própria autoridade monetária, divulgada nesta segunda-feira.

Para 2015, o Top 5 manteve suas contas e vê que a taxa básica de juros encerrará a 12% no cenário de médio prazo. Para o cenário de curto prazo, no entanto, a projeção subiu a 12,25%.

No levantamento da semana anterior, as estimativas eram de que a Selic encerraria 2014 e 2015 a 11,50 e 12%, respectivamente, em ambos os cenários.

Já a mediana de todos os economistas consultados não mudou, com a Selic fechando este ano a 11,50% e, o próximo, a 12%.

Na quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC divulga qual será a Selic para os próximos 45 dias. No encontro de outubro, logo após o segundo turno das eleições que reelegeu a presidente Dilma Rousseff, deu início ao um novo ciclo de aperto monetário, elevando a taxa em 0,25 ponto percentual, para o atual patamar de 11,25%.

Mas, diante do sinais de que a inflação ainda continua elevada, muitos especialistas passaram a ver que o BC vai acelerar o passo agora.

Na última sexta-feira, foi divulgado que o PIB do Brasil cresceu apenas 0,1% no terceiro trimestre, abaixo do esperado.

Os especialistas consultados pelo BC mantiveram as perspectivas para o dólar ao final do ano, para R$ 2,55. Para o final de 2015, a estimativa subiu, para R$2,67, ante R$ 2,65.

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