Gasto médio dos gaúchos para o Natal será de R$ 264, mostra Fecomércio-RS

O Natal dos gaúchos deve ser bom, mas ao que tudo indica a crise financeira internacional já começa a afetar os ânimos dos consumidores. A Pesquisa de Intenção de Compras de Natal realizada pela…

O Natal dos gaúchos deve ser bom, mas ao que tudo indica a crise financeira internacional já começa a afetar os ânimos dos consumidores. A Pesquisa de Intenção de Compras de Natal realizada pela Fecomércio-RS (Federação do Comércio de Bens e de Serviços do RS), por meio do IFEP (Instituto Fecomércio de Pesquisa), entre os dias 5 e 6 de dezembro, mostrou que pelo menos 56% dos entrevistados afirmaram que a crise influenciou em sua decisão de compras, enquanto que apenas 42% responderam não, e 2% disseram não saber. Para aqueles que disseram sim, os motivos mais citados foram o aumento do desemprego (18,6%), encarecimento dos juros (12,9%) e a redução do crédito (2,1%).

Uma avaliação do economista da Federação, Eduardo Merlin, é de que, na prática, no momento das compras as pessoas estão vivenciando mais o ano positivo, e não a crise. Ou seja, é como se a crise afetasse as expectativas em si, porém nem tanto o consumo. Prova disso é que a maioria (72,5%) afirmou que pretende comprar presente ou já efetuou a compra. Desses, 25,6% disseram que devem comprar entre 5 e 7 presentes, seguidos por 3 e 4 (21,2%), 8 a 10 (19,2%) e 1 e 2 (17,6%). “Esse indicativo do número de presentes mostra que o ano de crescimento vivenciado por todos está pesando no momento das compras. O aumento da oferta de empregos com carteira assinada e melhora da renda ainda afeta positivamente o dia-a-dia das pessoas”, analisa Merlin.

Em relação à preferência das compras, como já foi percebido em anos anteriores, o vestuário aparece em primeiro lugar (66,0%), seguido por brinquedos (40,4%), calçados (8%), artigos de decoração (5,2%) e eletroeletrônicos (4,8%). Quando perguntados sobre os valores, a maioria (40%) afirmou que irá investir menos dinheiro do que no Natal do ano passado, enquanto que 28,0% disseram que gastarão o mesmo e 27,2% devem gastar mais. Contudo, mais uma vez parece que as expectativas foram mais afetadas do que a prática, porque o tíquete médio das compras foi de R$ 264,81, sendo o valor único de R$ 200,00 o mais indicado pelos entrevistados.

Quanto ao local das compras, as lojas de centro apareceram em primeiro lugar (78%), à frente de shoppings (14%) e lojas de bairro (6,8%).

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