A tecnologia deve ser implantada nas lojas com bom-senso e planejamento

O trabalho desenvolvido na loja virtual, e-commerce, e nas redes sociais deve ser voltado à produção de conteúdo, priorizando a relação com o cliente.   As plataformas online mudaram a forma de venda e consumo, mas é preciso ter bom-senso e cuidado na hora de implementar tais tecnologias no varejo. Em um debate realizado na […]

O trabalho desenvolvido na loja virtual, e-commerce, e nas redes sociais deve ser voltado à produção de conteúdo, priorizando a relação com o cliente.

 

As plataformas online mudaram a forma de venda e consumo, mas é preciso ter bom-senso e cuidado na hora de implementar tais tecnologias no varejo. Em um debate realizado na 3ª Edição da Feira Brasileira do Varejo (Febravar), Arthur Bender, empresário e especialista em estratégia de marcas, Gustavo Schifino, Diretor de Expansão da Trópico, Rafael Bohrer, Diretor de Criação da Agencia Global e Gabriele Bellini, fundador da Tectra, destacaram que o primeiro passo, antes de anunciar na internet, é conhecer bem a loja e não esquecer da relação pessoal com o consumidor.

O passo seguinte é produzir conteúdo nas redes e não apenas propaganda. “O consumidor não gosta de propaganda, ele não paga por isso. Mas ele paga por informação, que é o que atrai os clientes em meio a tantos anúncios em redes sociais”, afirmou o Diretor de Criação da Agência Global, Rafael Bohrer. Ele ainda ressalta que o varejo precisa se preparar, pois em 2018 teremos um novo perfil de cliente: os jovens nativos digitais, da Geração Z, que terão poder de compra. “Quem não tiver tecnologia, com bom-senso e cuidado, vai perder esse cliente”, alertou.

Arthur Bender, empresário e especialista em estratégias de marca, diz que é preciso compreender as necessidades do consumidor – tempo, confiança e carinho – e se adaptar a elas. Já Gustavo Schifino complementa ao afirmar que não adianta a loja ter toda tecnologia, se apenas os donos abraçarem o negócio. “Os funcionários e os vendedores também precisam querer que os negócios cresçam. É um trabalho em conjunto”, afirmou.

Hoje, de acordo com Gabriele Bellini, o e-commerce, que terá seu ápice quando a Geração Z começar a consumir, representa 10% das vendas do varejo. E a principal vantagem analisada por ele, nesse tipo de comércio, é a quantidade de informação que o lojista tem do cliente. “Nas lojas físicas ninguém fornece tantas informações pessoais, quanto em um cadastro na venda online”.

A Febravar acontece até amanhã, a partir das 10h, no centro de eventos do BarraShoppingSul. O tema do último dia será a Gestão do Varejo.

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