Conexões de banda larga crescem 57% em 2008, mas preço ainda prejudica
O número de conexões banda larga no Brasil aumentou 57,71% entre 2008 e 2007, passando de 7,493 milhões para 11,817 milhões, segundo indica o Barômetro Cisco de Banda Larga. Desse total, 9,829 milhões são…
O número de conexões banda larga no Brasil aumentou 57,71% entre 2008 e 2007, passando de 7,493 milhões para 11,817 milhões, segundo indica o Barômetro Cisco de Banda Larga. Desse total, 9,829 milhões são de conexões fixas e 1,988 milhão são da banda larga móvel.
A entidade ressalta que o preço da banda larga permaneceu estável durante o segundo semestre do ano, mas, na comparação com outros países, o serviço continua caro no Brasil, sendo a maior limitação para a adoção desse tipo de conexão, junto com a base ainda pequena de PCs.
Ainda assim, a previsão para os próximos anos é otimista, com o número de acessos devendo chegar a 15 milhões em 2010. O destaque será o acesso residencial, uma vez que as empresas estão optando por soluções mais adequadas aos seus negócios, como o IP Dedicado. Além disso, a venda de computadores concentrada no segmento residencial faz com que a demanda pela banda larga aumente nesse segmento. No ano passado, 88,6% dos acessos eram residenciais, enquanto 11,4% eram corporativos.
Regiões do País
O estado de São Paulo possui a maior representatividade nos acessos à banda larga. Isso porque 39,8% das conexões estão no estado, e o restante (60,2%) está divido entre as outras regiões do Brasil, com destaque para o restante do Sudeste (21,3%) e do Sul (19,3%).
Com as menores representatividades, estão as regiões Centro-Oeste, com 8,5% dos acessos, Nordeste, com 5,7%, e Norte, com 5,3%. Segundo a Cysco Systems, a grande venda de computadores em São Paulo impulsionou o mercado massivo no estado.
Considerando a penetração da Banda Larga em relação à população, São Paulo também aparece em destaque, com o maior índice: para cada 100 habitantes 9,12% têm banda larga em casa. Em seguida, estão a região Sul (6,61%), o restante da Sudeste (6,24%), o Centro-Oeste (5,49%), o Norte (2,96%) e o Nordeste (1,09%). A média brasileira é de 5,16%.
América do Sul
Em relação a outros países da América do Sul, o Brasil deixa a desejar, quando se trata de participação no total de conexões banda larga. No Chile, por exemplo, o índice é de 8,5%, na Argentina é de 7,8% e no Uruguai é de 6,5%. Por outro lado, países como Venezuela (3,6%), Colômbia (3,4%) e Peru (2,5%) possuem índices abaixo do brasileiro.