Construção, móveis e geladeiras foram maiores beneficiados com IPI

Levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) mostra que as vendas nos setores de construção civil; móveis; e geladeiras foram as mais…

Levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) mostra que as vendas nos setores de construção civil; móveis; e geladeiras foram as mais beneficiadas pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) promovida pelo governo no ano passado. Em um universo de mil entrevistas realizadas em 70 cidades durante o mês de janeiro, 14% dos pesquisados informaram ter aproveitado o incentivo fiscal. No total de entrevistados que efetuaram compras incentivadas pelo recuo do IPI, 20% destinaram seus gastos ao ramo de construção; 20% às compras de móveis; e 20% para aquisições de geladeiras. Para o economista da Fecomércio-RJ, Christian Travassos, estes itens contaram com uma forte procura ao longo de 2009, e a redução fiscal só impulsionou ainda mais este movimentos. Ele lembrou que, no caso específico do setor de material de construção, havia um crescimento de demanda mesmo antes do agravamento da crise global. “Além disso, o governo sabe que qualquer investimento no setor de construção tem um efeito multiplicador na economia”, observou. “Isso estimulou ainda mais o governo a promover o recuo do IPI (na construção)”, afirmou.
Porém, na mesma pesquisa, 84% dos entrevistados disseram que não realizaram compras devido ao recuo do IPI. Mas para o economista da Fecomércio-RJ, o porcentual de 14% foi classificado como “expressivo”. Ele lembrou que 2009 foi o ano em que a economia brasileira enfrentou os efeitos da crise global, sendo que a confiança do consumidor mostrou quedas sucessivas. “Em um ano de incertezas, onde o consumidor não sabia se manteria emprego e quais os efeitos da crise em suas contas, o fato de 14% dos entrevistados terem realizado compras beneficiadas pela isenção fiscal é uma coisa significativa”, considerou. Ainda segundo o mesmo levantamento, no total de pesquisados, 71% afirmaram que o governo deveria manter a redução do IPI e estender a outros itens. Dentro do recorte de entrevistados que compraram beneficiados pelo recuo do IPI, as famílias de renda mais alta, as chamadas classes A e B, estão entre as que aproveitaram mais a isenção fiscal, sendo 19% do total de consumidores pesquisados que aproveitaram a isenção fiscal; seguida pela classe B, com 16%; e a classe C, com 8% dos pesquisados.

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