Inflação da baixa renda foi de 0,23% em novembro.

As famílias de baixa renda voltaram a sentir os efeitos da inflação em novembro. O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) subiu 0,23% no mês, após registrar deflação de 0,18% em outubro,…

As famílias de baixa renda voltaram a sentir os efeitos da inflação em novembro. O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) subiu 0,23% no mês, após registrar deflação de 0,18% em outubro, segundo informou nesta segunda-feira (7) a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice é usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos (de R$ 465 a R$ 697,50).
De acordo com a FGV, o IPC-C1 acumula altas de 3,52% no acumulado do ano até novembro ano e de 4,11% em 12 meses. Mesmo com o avanço na taxa, o desempenho de novembro do indicador ficou abaixo do apurado pelo Índice de Preços ao Consumidor de Brasil (IPC-BR), que mede o impacto da inflação entre famílias mais abastadas, entre 1 e 33 salários mínimos (de R$ 465 a R$ 15 345). O indicador subiu 0,26% no mês passado. No ano, o IPC-BR acumula alta de 3,69% e, nos 12 meses encerrados em novembro, de 4,23%.
Em comunicado, a FGV explicou que, em novembro, a classe de despesa que mais contribuiu para o avanço da taxa do IPC-C1 foi Alimentação, cujos preços saíram de uma queda de 0,87% para uma elevação de 0,40%, de outubro para novembro. Entre os alimentos, a FGV destacou a aceleração de preços e o fim da deflação em hortaliças e legumes (de inflação de 2,49% para 6,81%) e em frutas (de deflação de 6,53% para inflação de 2,57%), respectivamente.
Das sete classes de despesa usadas para cálculo do índice, três apresentaram aceleração ou queda mais fraca de preços. Além do grupo Alimentação, é o caso de Vestuário (de 0,19% para 0,98%) e de Despesas Diversas (de deflação de 0,41% para deflação de 0,04%). As outras classes de despesa apresentaram desaceleração de preços ou deflação. É o caso de Habitação (de 0,56% para 0,18%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,06% para -0,44%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,46% para 0,05%) e Transportes (de 0,03% para 0,01%).

Veja também

    Noticias

    Grandes empresas marcam presença na Feira Brasileira do Varejo

    Veja mais
    PesquisaNoticias

    Parte do comércio registra crescimento nas vendas do Dia das Mães

    Veja mais
    Noticias

    Sindilojas POA mobiliza a imprensa para a FBV 2025

    Veja mais
    Noticias

    Um ano após a enchente, varejistas ainda enfrentam desafios e buscam reinvenção

    Veja mais