O varejista precisa se reinventar

Diante do cenário de crise que vive a economia nacional, a saída é se reinventar. Essa foi uma das principais mensagens dos debatedores da mesa-redonda “O poder do varejo na economia”, mediada pela economista-chefe da Fecomércio-RS, Patrícia Palermo, com a participação de Alexandre Englert Barbosa, economista-chefe do Sicredi, Fabio Branco, secretário Estadual de Desenvolvimento Econômico, […]

Diante do cenário de crise que vive a economia nacional, a saída é se reinventar. Essa foi uma das principais mensagens dos debatedores da mesa-redonda “O poder do varejo na economia”, mediada pela economista-chefe da Fecomércio-RS, Patrícia Palermo, com a participação de Alexandre Englert Barbosa, economista-chefe do Sicredi, Fabio Branco, secretário Estadual de Desenvolvimento Econômico, e César Saut, vice-presidente corporativo da Icatu Seguros, no primeiro dia da Febravar – Feira Brasileira do Varejo.

“Vivemos um pessimismo generalizado, mas há quem cresça na crise. Talvez o varejista que não se adaptar, que entre na onda, vá sofrer. Talvez o varejista que faça alianças estratégicas, que redimensione seus custos, vá vender melhor”, avaliou César Saut utilizando exemplos como a própria Icatu e Sicredi, que crescem anualmente e continuam com projeção de crescimento. Segundo Saut, treinar é a palavra de ordem e saber enxergar as pessoas que realmente estão fazendo a diferença na empresa é fundamental.

Com uma visão menos otimista, Alexandre traçou um cenário um pouco pessimista (já disse antes que era menos otimista) para o varejo nos próximos anos, se comparado ao salto que deu nos últimos tempos. “O varejo foi o último setor a perder o ímpeto porque no país se adotou modelos que eram de incentivar o consumo e isso motivou um crescimento exuberante. Só que não é possível manter esse nível de vendas”, avalia. No entanto, ele tem a mesma visão de que para se manter no mercado é preciso inovar. Procurar novos nichos a serem explorados e mudar a visão. “Vai ter que tomar clientes da concorrência”, afirmou.

A forma como o governo Sartori vem tratando as finanças e a gestão do Estado foi usada como exemplo pelo secretário Fábio Branco para mostrar como é possível fazer política com eficiência e aumento de produtividade. “A fusão da nossa secretaria já sinaliza esse conceito de que todos devem participar do processo, se comunicando e aproximando setores”, disse ele ao ser questionado sobre as políticas do Governo para o setor varejista. Segundo ele, a reativação do Fórum Permanente das pequenas e microempresas também é uma resposta ao setor.

O secretário concorda que quem não for diferente, inovador, sempre pensando no que os consumidores querem, vai perder espaço. Mas ele acredita que, com união, o Rio Grande do Sul pode superar a crise. “Precisamos nos juntar para transformar o Estado”.

César Saut complementou ainda que “quem se preocupa demais com a crise, não enxerga a solução”.

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