Atrás de melhores preços, a compra em um clique

Venda de produtos pela internet registra crescimento de 25% no primeiro semestre deste ano

A mudança de comportamento do consumidor com a crise contribui para as vendas pela internet no Brasil superarem as…

Venda de produtos pela internet registra crescimento de 25% no primeiro semestre deste ano

A mudança de comportamento do consumidor com a crise contribui para as vendas pela internet no Brasil superarem as expectativas para o primeiro semestre. Dados da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Câmara-e.net) indicam que a comercialização de produtos via web entre janeiro e junho alcançou R$ 4,75 bilhões, 25% a mais em comparação ao mesmo período de 2008. Também maior do que o estimado no início do ano: R$ 4,5 bilhões. – Pesquisas mostram que, como o consumidor está valorizando cada real que tem no bolso, foi para a internet comparar e viu que no comércio eletrônico o preço é diferenciado – assegura Gerson Rolim, secretário executivo da Câmara-e.net. A linha branca, pelo corte do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), puxa as vendas. Também mostram força eletroeletrônicos e equipamentos de informática. O varejo de calçados e roupas, líder nas vendas via web nos Estados Unidos, é outro com grande potencial no Brasil. No entender de Rolim, para o setor deslanchar é preciso padronizar a classificação de tamanhos. Neste caminho, a gaúcha Paquetá Esportes pretende colocar em operação o seu projeto de e-commerce ainda este ano. A Lojas Colombo tem na internet faturamento maior do que qualquer uma de suas 357 lojas. As vendas pela tela do computador representaram 9,5% da receita da empresa no último mês. O gerente de e-commerce da rede varejista, Clério Kubiak, revela que, de 2007 para 2008, a comercialização pela web saltou 108%. Este ano, o crescimento deve ser menor em razão da crise, mas há dois meses foi observado um movimento de retomada de alta. Kubiak explica que a inexistência de custos como aluguel do ponto permite preços menores na internet. – Em junho, crescemos 40% sobre o mesmo mês do ano passado. Na linha branca, chegou a 95% – compara Kubiak. A Panvel também projeta ter na internet a principal fonte de faturamento até o início do próximo ano. O diretor de Marketing, Julio Mottin Neto, explica que o impulso ocorrerá por meio de links patrocinados no Google que estarão no ar a partir de agosto. A Panvel dá um desconto de 18% nos medicamentos vendidos pela internet, mas mantém os mesmos preços em perfumaria.

Gigantes e pequenos
Entre os grandes grupos de varejo instalados no Brasil, quem ainda não iniciou vendas pela internet corre para estruturar as suas operações. O gigante Wal-Mart colocou o seu site no ar em outubro do ano passado, mas o supermercado Nacional dispõe de serviço online para Porto Alegre desde 2003. O Carrefour prevê iniciar a comercialização pela web até o primeiro semestre de 2010. A Casas Bahia, maior varejista brasileira de eletroeletrônicos e móveis, deu a largada em fevereiro no seu projeto.Em Porto Alegre, a pequena Ponto das Padarias vende pela internet equipamentos e materiais para o ramo alimentício e trabalhadores da economia informal. – Tenho clientes até no interior do Acre – assegura Geneci Teresinha dos Santos, sócia e diretora da empresa, que conta com apenas 34 funcionários em duas lojas, uma na Capital e outra em São Leopoldo.

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